As férias acabaram e o trabalho vai voltar em força. Formações (em que quase explicam como matar um porco), horários prolongados ao fim de semana... Mas tudo por uma boa causa, porque "Somos os melhores empregados da Europa". Pois claro, vou fingir que acredito. Quero é ganhar uns tostões para assim conseguir andar com a minha vida. Bem aí está um lado positivo. Porque vou fazer mais horas aos fins de semana, presumo que também venha mais para o meu bolso.
Enfim, segunda feira lá vou eu trabalhar com um grupo de pessoas que não conheco de lado nenhum.
Resumidamente a minha vida tem sido ver televisão, séries, jogar que nem um nerd, ler um bocadinho, estar com o namorado quando este está livre e ir beber uns cafézinhos com elas. E como me soube bem estas duas semanas assim. Foi como recuperar um tempo que julgava já estar perdido, como uma arca pequenina de tesourinhos, que por serem meus, são deprimentes, mas mesmo assim tão bons.
O meu sono também tem sido bastante atribulado. Sonhos inquietantes envolvendo gatos que não me largam (e eu simplesmente odeio gatos), situações embaraçosas e pessoas que, para mim, não têm qualquer interesse e que, se possível, podiam nem me aparecer a frente. Mas sonho é sonho e como se costuma dizer, se se conta não acontece.. E é isso que eu faço, conto, para ter a certeza de que não acontece. E também para rir da parvoíçes que costumam ser os meus sonhos.
Para a semana vai ser a doer, mas como diz o ditado "quanto mais me bates, mais eu gosto de ti".
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
e depois perdeu o sapatinho de cristal, mas enquanto o procurava viu uma maçã envenenada no caminho e comeu-a.
Reza a lenda que Era uma Vez que tinha príncipio, meio e fim, e que viveram felizes para sempre.
Feliz 2011 (:
Feliz 2011 (:
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
zennn
Flutuo, de olhos fechados e um sorriso sinistro na minha face demonstra, na realidade, puro prazer. Sinto-me pesar o peso do ar que respiramos, como se fizesse parte dele. O ar frio que toca a minha pele não me arrepia nem arrefece. Continuo assim por segundos, esqueçendo-me por completo do sítio onde estou e do que estou a fazer. Penso em tudo como um todo, sem excepções, sem tristezas. O sorriso permaneçe.
Abro os olhos. Apercebo-me que ando na rua, numa noite de Inverno, com as mãos nos bolsos do casaco e auscultadores nos ouvidos. Olho para o céu. Estrelado. Limpo. Ou pelo menos o mais limpo que se pode ter numa zona citadina. Sorrio de novo. A rua está deserta. Apenas algumas luzes de algumas casas estão acesas, mas ninguém se encontra à janela ou na varanda. Está tudo de mantinha no sofá, a ver televisão - penso eu -, enquanto eu tenho um dos meus melhores momentos solitários e talvez até deprimente.
Volto a fechar os olhos sem perder a noção de que andava em direcção da casa do meu namorado. "We are the innovators, they are the imitators" é a frase que entoa na minha cabeça e que eu trauteio no mesmo momento em que a oiço. A sensação de leveza continua a dominar o meu corpo.
Com o caminho já no fim, continuo a aproveitar aquele momento. Chego a sua porta, ando na sua direcção e, no momento em que retiro os auscultadores dos ouvidos, tudo pára. Eu caio na realidade. Ele recebe-me de sorriso nos lábios e com um beijo à minha espera. O meu mundo. O nosso mundo. Com alguns momentos mais zen à mistura.
http://www.youtube.com/watch?v=5OMpaFvTOFk - a culpa é tua.
Abro os olhos. Apercebo-me que ando na rua, numa noite de Inverno, com as mãos nos bolsos do casaco e auscultadores nos ouvidos. Olho para o céu. Estrelado. Limpo. Ou pelo menos o mais limpo que se pode ter numa zona citadina. Sorrio de novo. A rua está deserta. Apenas algumas luzes de algumas casas estão acesas, mas ninguém se encontra à janela ou na varanda. Está tudo de mantinha no sofá, a ver televisão - penso eu -, enquanto eu tenho um dos meus melhores momentos solitários e talvez até deprimente.
Volto a fechar os olhos sem perder a noção de que andava em direcção da casa do meu namorado. "We are the innovators, they are the imitators" é a frase que entoa na minha cabeça e que eu trauteio no mesmo momento em que a oiço. A sensação de leveza continua a dominar o meu corpo.
Com o caminho já no fim, continuo a aproveitar aquele momento. Chego a sua porta, ando na sua direcção e, no momento em que retiro os auscultadores dos ouvidos, tudo pára. Eu caio na realidade. Ele recebe-me de sorriso nos lábios e com um beijo à minha espera. O meu mundo. O nosso mundo. Com alguns momentos mais zen à mistura.
http://www.youtube.com/watch?v=5OMpaFvTOFk - a culpa é tua.
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