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segunda-feira, 14 de junho de 2010

A tcota deve ser uma mulher muito feliz.

Neste momento dói-me tudo, mas tudo mesmo. Passei o dia todo a estudar, tal como nos dois ou três dias anteriores, com a única diferença que hoje só parei de estudar à 1h30 da manhã. Já não posso mais ver Português à frente. Mas amanhã continua o martírio...
Passando os estudos, tive duas noites muito engraçadas.
Sexta-feira foi noite de ir a Sintra. Fui com as minhas piquenas, piqueno e amigos do piqueno. Amei a noite. Bebemos cerveja, Sangria e uma mistela que os rapazes tinham feito com Coca-Cola. Acabámos todos a fazer brindes a torto e a direito, a falar alto, a rir que nem uns doidos e a andar tortos. "Um tchim tchim à tcota". No final da noite cada um foi para sua casa e eu adormeçi com o meu Shia ao meu lado com o dia a acordar.
Foi uma noite perfeita.

No sábado fomos ver Os Primos de Sintra somente porque dois elementos do grupo são nossos conhecidos. Mais da Maria mas pronto. Chegámos à bela da festa e quem estava lá? Pois é, o meu ex-namorado com a sua namorada. Feia que nem uma porta. Antes de lá chegarmos já sabia que ele lá estava e estava numa pilha de nervos. Tinha medo. Por mim e pelo meu Shia. Mas quando lá chegámos senti como se me tivessem tirado um peso das costas. Senti-me bem. Senti-me finalmente totalmente liberta daquela prisão que me acorrentava à quase um ano. Vi-o agarrado a sua namorada, apaixonado por ela e não me senti mal, com vontade de fazer coisas feias nem algo do género. Senti-me em paz. E senti-me ainda melhor porque percebi que gosto realmente do meu Shia.
Virei mais uma página da minha vida. Aliás, fechei um capítulo da minha vida e dei início a outro totalmente novo. Eu sentia que estava muito perto de a virar ou até já a tinha virado, mas essa noite veio comprovar que já o fiz com todas as certezas.
Mesmo com as tentativas de se mostrar, ele não conseguiu chamar-me a atenção. Só não gostei de uma ou outra coisa que ele fez, como por exemplo cumprimentar o meu Shia e chamá-lo de moço e pôr-se de plantão a conversar com o meu grupo. Sim, eu sei que tudo isso nem tem muito mal, mas mesmo assim caiu-me mal. Tinha de se mostrar, tinha de chamar a atenção. Não sabe pôr-se no seu lugar. E não percebeu que toda a gente achou estúpido ele pôr-se ali a conversar e a deixar namorada (que não me falou, mas já seria de esperar) sozinha. Assim que ele se afastou de nós olharam todas para mim com cara de "mas o que é que acabou de acontecer?". És triste, é só o que tenho para te dizer. Ah e tenho pena de ti. Muita.

Estou mesmo feliz. Tenho uns amigos brutais e arranjei um namorado que é uma pessoa como deve ser (e tão fofinho). E todos me fazem feliz.


Vou dormir que a minha cama já me chama. Adeus secretária, olá vale dos lençóis.




P.S: Eu disse que o Shia ia ser o meu próximo namorado. É oficial (:

sexta-feira, 9 de abril de 2010

leave me now.

Fico quieta e penso que o que estás a fazer agora é estar com a outra rapariga. Outra, uma nova namorada que tu arranjaste. Não te quero mais aqui. Não te quero mais na minha cabeça. Não te quero mais no meu coração. Quem me dera nunca ter-te conheçido, só para não ter de estar assim. Quem me dera nunca te ter beijado. Quem me dera nunca te ter desejado. Não quero mais preocupar-me contigo. Não quero mais ser a tua amiga para as ocasiões em que te sentes só e em que acabo sempre por ser mais do que isso.
Não te quero. Deixa-me. Deixa-me por favor. Peço-te. Imploro-te. Deixa-me. Deixa-me em paz e deixa-me viver a minha vida. Deixa-me ser feliz. Deixa-me para eu deixar de ter um comportamento estúpido, sempre que me dizem alguma coisa sobre ti fico chateada, de trombas, com vontade de chorar e não quero falar com ninguém. Deixa-me livre. Deixa-me rir. Deixa-me chorar de alegria, como já não choro à muito tempo. Deixa-me chorar de tristeza e que não esteja relacionado contigo. Desaparece, segue o teu caminho e deixa de pensar que me trais.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

and there it comes again.

E pronto, conseguiste encher-me de lágrimas de novo. Precisavas de falar comigo, disseste tu. E, na minha inocência, perguntei o que se passava. Tu começaste a desbobinar tudo o que querias dizer. Tinhas namorada e não nos podiamos ver mais. Não percebo nem quero perceber. Só sei que passados uns 20 minutos de tentar controlar-me desatei a chorar. Pedias-me desculpa vezes sem conta. Dizias que agora era mesmo a sério, que o sentias.

E nem quero falar mais nisto, fico com enjoos só de pensar. Estava eu tão bem, esta semana estava a correr tão bem, até agora. O que eu tenho mesmo é de arranjar um namorado. Urgentemente.

terça-feira, 6 de abril de 2010

mister colombass

Não o conheço pessoalmente, está sempre a olhar para mim no autocarro, mas não me responde no site de rede social. Há quase duas semanas que não o vejo e tenho saudades dele. Como é possível? Como é possível se eu e ele nunca trocámos nem que fosse um olá pessoalmente, se o que há, unicamente, é uma espécie de birrinha entre os dois, uma birrinha de miúdos, mas a que ele não resiste. Olhares, estamos a falar de olhares. E estamos a falar do fofinho.
Ultimamente, até nos meus sonhos aparece. Ultimamente, penso mais nele do que no meu ex-namorado. O que é estranho. Mas depois apercebo-me que já lá vai mais de meio ano desde que nos separámos e, embora nos encontremos e, por vezes, esses encontros se tornem um pecado capital, está cada vez mais longe do meu pensamento, enquanto um outro rapaz, mais novo do que eu, a quem eu não conheço pessoalmente, ocupa o seu lugar.
Um dia ainda me vou rir, porque vou conheçer esse fofinho e não vou gostar. Aí vou ficar de novo de mãos a abanar.

By the way, hoje ia no comboio e, junto a mim e às minhas amigas, vinha um rapaz com uma cara tão querida que eu e a Maria estávamos sempre a olhar para ele. Quando nos levantámos para ir embora, ele olhou para nós. Não sei como nem porquê, deu-me um vaipe (vaipes que deviam acontecer com o fofinho, mas não acontecem.) e disse-lhe adeus. Ora, saí do comboio com elas a rir que nem uma miúda de 14 ou 15 anos. E eu estou prestes a fazer os 18, friso. A verdade é que o rapaz também nos deve ter achado piada, porque quando o comboio arrancou, ele fez-nos adeus. E assim, fomos as três (da vida airada, cocó, ranheta e a facada - Quem é quem?) felizes da vida para casa.


FIM.




(Cocó - moi, porque a toillette «preferida» das minhas amigas chama-se cocó. Agora digam-me lá: Porque será?; Ranheta - Pattonha, porque, graças a deus, ela tem ranho no nariz.; Facada - Maria, porque ela é a caril e mora na tapada.)

sábado, 27 de março de 2010

cada vez corro mais e mais.


Eu bem disse que passava. Posso até dizer que, depois de fechar o meu portátil, subir as escadas, entrar no meu quarto, refastelar-me nos meus lençóis térmicos e de passar uns 5 minutos a matutar sobre o assunto, lembrei-me da Maria a lacrimejar ao despedir-se da mãe e soltei um sorriso no meio da minha cama, lembrei-me que ia passar mais de uma semana sem ver algumas das minhas amigas nem ia poder comunicar com elas e um vazio assolou-me, depois lembrei-me da Vanessa e voltei a sorrir, lembrei-me do fofinho e soltei um sorriso ainda maior. Quando dei por mim já estavas muito longe do meu pensamento. Quando voltei a pensar em ti, a raiva contida em mim tinha desaparecido e voltei a lembrar-me de ti com um sorriso. Tomei consciencia de que não somos, de facto, feitos um para o outro. Por vezes, amar não é mesmo o suficiente. Não que agora te ame. Não. Há algum tempo que já não te amo. Mas ainda resta um pedaçinho do meu amor por ti. Acho que é mesmo um instinto maternal que permaneçe entre nós, mas com ciumeiras pelo meio (sinistro).
Deixando de falar de ti, até porque já eu me canso de falar de ti, vou falar doutro tema que também já cansa muita gente: Fofinho.
Nunca falei com ele pessoalmente, olhamonos constantemente naqueles fatídicos 20 minutos no autocarro, disse-lhe um olá através do hifeye, passados uns 3 dias ele disse o mesmo e eu perguntei se estava tudo bem com ele e, não sei como nem porquê, não respondeu. Não compreendo mesmo porque não o faz, porque os olhares continuam. E o olhar não é um olhar de gozo nem nada parecido. Há quem me diga que é vergonha que ele tem, há quem diga que ele está a gozar com a minha cara. O que é certo é que sempre que lhe apareco a frente ele tem a mesma reacção: fica parado a olhar para mim, como se tivesse tido uma visão (secalhar estou a exagerar um bocadinho...), durante alguns segundos. A Vanessa já o apanhou, se não me engano, mais do que uma vez, a olhar-me de alto a baixo. A Vanessa não precisa de me apanhar a olhar para ele de alto a baixo, não precisa (smile contente).


Awwwwww:
Aqueles olhos,
Aquele cabelo,
Aquele rabiosque,
A cor vermelha naquela pele,
Aquela voz,
Aquela timidez,
Aquela ingenuidade...

Tudo isto num rapaz do 10º ano.

sexta-feira, 26 de março de 2010

mas mesmo assim, eu gosto de ti. será possível?

Chegada de me despedir de três das minhas amigas, que foram em Viagem de Finalistas (e agora eu penso «e eu não...»). São 23h30 e estou fodida da vida. Porquê? Porque tu combinaste coisas em cima umas das outras. É que nem vou comentar. Eu nem tenho o direito de me queixar. Não me és nada.

E pronto, aqui vou eu para a cama e tentar não entrar num momento depressivo, como já sei que entro, quando este tipo de coisas, estúpidas, acontecem. Sou mesmo parva. Amanhã isto já passou.

quinta-feira, 25 de março de 2010

um passo em frente.

Noite bem passada contigo. Abraços e carinhos pelo meio. A confusão que era suposto estar instalada na minha cabeça não está. Admito que enquanto estava abraçada a ti, cheguei a pensar no fofinho. Sou uma leviana. Falámos de mim, de ti, dos pitos da tua vida (não, não falámos do pito da minha vida) e tudo e tudo e tudo. Soube-me tão bem. Principalmente soube-me bem porque me senti confortável do modo como estivemos. Não houve cá confusões na minha cabeça nem nada do género. Se é possível que eu ainda goste de ti? É. Mas já não é a mesma coisa (espécie de plágio ao slogan da zon ou é impressão minha?). Os meus sentimentos por ti não são tão fortes como já foram. Continuo a ter uma vontade louca de te abraçar, mas acho que isso é porque continuo a achar que és um rapaz indefeso e que só eu te posso proteger decentemente. O que é mentira. Mas a verdade é que tu continuas a precisar de mim. Não são precisas palavras para saciares a tua sede de mim. Basta a minha presença. E digo o mesmo de ti. Não preciso que fales para me sentir saciada de ti. Basta-me o teu abraço, basta-me aquelas brincadeiras ou simplesmente a tua presença ao meu lado para me sentir segura e feliz, quando estou naqueles momentos deprimentes. Porque por vezes palavras não são a melhor opção e a simples presença é muito mais preciosa do que meia dúzia de palavras insignificantes.
Continuo a precisar de ti como o meu corpo precisa de comer, dormir, beber. És um bem essencial da minha vida, felizmente ou infelizmente. Continuo a querer proteger-te e parece-me a mim que continuas a querer que te proteja. Assim seja, com muito gosto. Proteger-nos-emos um ao outro (smile contente).

quarta-feira, 24 de março de 2010

em casa as 23h

Não te despachaste mais cedo das aulas, mas queres saír comigo depois de jantar.


É.

e é isto.

É que não percebo mesmo nada disto. Parece que o fofinho e o grupo deles andam a gozar com o meu nariz, mas depois ele não pára de olhar para mim. Não é com cara de gozo. Não. É com uma cara séria e com aqueles olhos que me deixam estupefacta sempre que me deparo com eles.

Por exemplo hoje. Chegou à paragem e, assim que me viu, ficou parado a olhar para mim. Ele faz sempre isso. Mas hoje não olhei para ele. Mas eu tenho uma visão muito periférica. Quando iamos a entrar no bus ficámos lado a lado. Depois de entrarmos quase que se sentava ao meu colo... Ele e os amigos dele não sabiam onde haviam de se sentar e acabaram por encorralá-lo mesmo juntinho a mim. Entretanto, eles lá descobriram onde se queriam sentar e aquela mochila enorme saíu da minha frente. Ele sentou-se de costas para mim, até me pareceu que fez de propósito (eu tenho feito a mesma coisa, desde aquele episódio infeliz do nariguda), o que me confunde depois é o facto de, mesmo estando sentado de costas para mim, passar a vida a olhar para trás, para olhar para mim. Isto tudo sem dizer-me uma palavra. É um martírio.
Gozo ou não? Não percebo.

Nos entretantos, hoje fui saír contigo. Uma rapidinha. Vá, não se assustem. Foi mesmo uma rapidinha porque estive contigo 30 minutos. Afinal tinhas aulas. Maldito 10º ano... Mas eu gostei. E depois, tu parecias entusiasmado em voltar a estar comigo se conseguisses saír mais cedo das aulas hoje. Ainda pode ser que me telefones hoje para vir ter comigo, se te despachares. Sexta-feira vamos os dois, em princípio, as 23 horas da noite, para a porta da minha escola despedir-nos daqueles que vão para a viagem de finalistas. Eu acho que eles vão voltar vivos não é?- foi o que tu me disseste, em tom de gozo, quando toquei no assunto. Mas tu propuseste-te logo a ir lá, tal como eu tinha em mente. Adivinhaste o meu pensamento.

O 2º período do meu 12º ano está finalmente na recta final. Já não consigo ver mais Sociologia à minha frente. Nem Área de Projecto. Nem História. Nem Educação Física. Já não posso ver nada à frente, é essa a verdade. Já me doem muito as costas e quase imploro por umas 12h de sono. Uma verdadeira noite santa.

Concluíndo, eu, que estou no 12º ano com 17 anos, saí hoje com o meu ex-namorado, do 10º ano e com 19 anos (é, é suspeito), e estou interessada num tal fofinho, do 10º ano e com 15 ou 16 anos.
Eu sou, de facto, muito normal.

quinta-feira, 18 de março de 2010

futilidades

E já não quero saber. Quer dizer, continuo a querer, mas estou-me a cagar. What? Já não entendo nada. Também é possível que não seja para entender.
Tive uma manhã de merda.
Tive uma tarde daquelas bem boas.
Que paradoxo.

Eu sou nariguda e tu és gordo. Tomas! O problema desse puto é que eu prefiro outro que é bem mais fofinho. O gordo, pelo contrário, é gordo (já vos tinha dito?) e muito, mas muito feio.


Estou cansada, preciso urgentemente duma massagem decente.

quarta-feira, 17 de março de 2010

até já, fofinho e... tu.

Olhares tímidos e nada mais. Pitas raivosas por eu olhar para ele e ele olhar para mim e não para elas. Um olá não correspondido. Estou mesmo a ver que vou ter de lhe dizer olá pessoalmente.
Ele mira-me de alto a baixo, ficamos a olhar um para o outro durante milésimos de segundos, eu digo-lhe um olá e ele não responde. Este mundo está virado de pernas para o ar.

Está mesmo. Tu, que não me falavas quase, nestes ultimos dois dias até mensagens me mandas. Queres «ir dar uma volta» comigo às 19h da tarde e queres dar uma «festa» comigo. Juro que não compreendo. Cada vez acredito mais no possível diagnóstico que te colocam.

Mas fofinho, estás na minha mira.



O mundo está, em boa verdade, virado de pernas para o ar.

terça-feira, 16 de março de 2010

os três da minha vida airada.

Quando é que vamos ao Cacém? - Perguntou-me aquele Deus Grego/Taberneiro.
Um dia destes. - Foi o que eu disse.


Quero tanto ver o fofinho... - Digo eu.
Cala-te Magda! - Dizem elas.
Pois, os meus horizontes estão sempre a alterar-se (ultimamente), mas desta vez estou chata. Um miúdo (verdadeiro miúdo, porque é mais novo do que eu) anda a dar comigo em doida de tão fofinho ser. Aquele cabelinho à foda-se, aquela camisinha vermelha ao xadrez, aquela timidez e aqueles olhares que me lança... Uhhh, estou louca. Só pode. Sou uma pedófila.


Entretanto, ele preocupa-me... Estou preocupada a sério com ele. Gostava tanto de te poder ajudar, de estar ali para ti e para te ouvir. Mas não posso, nem vale a pena, porque tu não me vais querer aí. Não vais querer falar. Não vais querer estar. Vais agir como se tudo estivesse bem quando não está. Estou preocupada, a sério mesmo.

domingo, 14 de março de 2010

olha-me só aquele paradoxo.


Imagino-te na minha mente e cada dia que passa vejo-te mais e mais pequenino. Porquê? Não és o único homem neste mundo. Mas sei que se sequer oiço dizer que tens outra pessoa eu vou passar-me, ficar louca, com vontade de partir o primeiro objecto quebrável que me apareca na minha visão periférica. Eu quero soltar-me, sinto que estou a soltar-me, mas não quero que tu te soltes. Talvez porque o meu amor por ti esteja simplesmente adormeçido, por agora, e ainda tenha esperanças de um dia voltar a acordar. Só sei que sinto um vazio em mim, cada vez menor é verdade, mas ainda o sinto. Sempre que me sento no sofá e faço um zapping, sempre que me deito na cama para dormir, sempre que entro no chuveiro para tomar banho, sempre que estou numa aula em silêncio, sempre que corro numa aula de educação física, sempre, sempre, sempre, aquele vazio persegue-me. Distraio-me com ideias mais simpáticas, rapazes, cenas com as minhas amigas, as minhas sobrinhas, os meus pais... Ou qualquer outra preocupação que não a tua. Que não tu. Sim, tu. És tu que provocas este meu vazio. Já não entendo nada. Já não sei se este vazio ainda é amor, se já só é um carinho, uma amizade. Sei que já não é um vazio intenso, um vazio tão vazio assim. Foi. Agora sinto que este vazio está a cicatrizar. Mas tenho medo que a qualquer momento este vazio volte a rasgar-me e que me faça sentir fraca, uma inútil. Mas eu estou mais forte. E quero falar contigo, estar contigo, sentir o teu cheiro e tudo a que tiver direito. Já sei que se te tiver à minha frente, pronto a dar-me tudo o que eu quiser, acabo por me arrepender e dar um passo atrás. Arrependo-me de me arrepender? Não sei. Quero e não quero. Quero porque sim e não quero porque... Porque não. Só não andes com ninguém. (Mas eu vou andar, atenção. Vejam só a estupidez que anda na minha cabeça!)

terça-feira, 9 de março de 2010

tou-te com um pó que nem sabes.


Interesses, interesses, interesses. Mais? Bem me parecia. Quando sinto que sirvo apenas para lhe arranjar trabalhos já feitos (por mim), para que não tenha trabalho, encho-me de raiva, de tanta raiva que até tenho vontade de bater em qualquer coisa. É nestas alturas que tenho vontade de gritar. Soltar a minha voz até ficar sem ela. Porque é que alguém, a quem eu tanto dei de mim, parece que simplesmente me usa? Não sei. Não chego a perceber se me usa ou se simplesmente se passou, se tem um síndrome de bipolarismo ou se anda alguma atrás dele. Não sei. Não consigo chegar a nenhuma conclusão.
Mas tu conheçes-me. Ahh se me conheçes. Provavelmente sabes tanto de mim, tanto ou mais do que eu própria e isso ainda consegue deixar-me surpreendida.
Totó.
Piroso? Infantil? Simplesmente pavoroso?
Sim, é isso tudo. Mas também era o que ele gostava de me chamar e fazia-o de uma maneira que só ele sabia, carinhosa, que mostrava o amor dele por mim, simplesmente por me chamar "elástico". E tudo o que eu precisava era ser chamada de algo-que-se-usa-para-apanhar-o-cabelo para eu ficar feliz o resto do dia. Aquilo era quase como um "amo-te" para nós os dois.

Hoje, quando simplesmente me usaste, eu respondi à letra e tu percebeste. Quando te despediste, chamaste-me "totó". Cabrão. Queres que eu não fique de trombas, que eu não me zangue, simplesmente porque me chamaste totó? Andas a comer gelados com a testa só pode. Olhei para o ecrã e respondi "até logo", seca, dura e indiferente, mesmo para tu entenderes. Enquanto escrevi essas duas palavras pensei e quase transpus para o computador "vai à merda seu cabrão, tu não mereçes nem um terço do que te dou.". Mas controlei a minha raiva, escrevi aquelas duas palavrinhas tão simplórias e carreguei no enter. Respirei fundo. És tão parvo que até me dá vontade de te espancar.
O grande problema que surge na minha cabeça é: enquanto que agora quero bater-te, de tanta raiva e ódio que tenho por ti, pelo que me fizeste, pelo que me fazes, pelo que me possas estar a fazer neste preciso momento e pelo que ainda me possas vir a fazer, daqui a cinco minutos, uma hora, ou amanhã de manhã, vou desejar um beijo teu, uma mensagem tua, uma festa no meu braço, um vislumbre do teu sorriso, o toque do teu calor em mim, os teus lençóis, o teu quarto, qualquer coisa. Qualquer coisa que me complete por meros segundos.
Meros segundos que duram simplesmente meros segundos. Porque depois a raiva e o ódio surgem de novo, a insegurança apodera-se da minha mente e fico de neura. Sem paciência para nada nem ninguém. Sabes o que me vale? Sabes? Nem imaginas. Pensavas tu que eu era uma zé-ninguém. Sim, são os meus amigos que me valem (e uns quantos rapazes engraçados). Posso dizer-te que quando estou com eles - ahahah - tu não existes. E era tão bom que fosse sempre assim. Que nunca tivesses existido. Desejo isso, pura e simplesmente, para não ter de sofrer o que sofro agora.


Porque é que raio eras perseguido por todas as miúdas da escola (mas que fique bem claro que ele não é bonito, não é alto, não é nada de especial. mas há gostos para tudo... (oops...)) e eu, que era das poucas que não te achava piada nenhuma, te atraí? Porque é que eu, com os meus lindos 14 anos aceitei namorar contigo?



Eu era mesmo muito pita.

segunda-feira, 8 de março de 2010

mas eu quero justificar o texto!

A minha vida está na mesma. Gosto da mesma pessoa, essa pessoa está lá na vidinha dele e eu na minha. Falamonos de vez enquando, mas ultimamente nem esse de vez enquando tem acontecido.
Até tenho vontade de estar com outras pessoas, mas ele continua a apertar-me a coração e a fazer-me ataques de ciumeira ridículos (de frisar que isto não é algo que ele faça activamente, basta a existência dele para me fazer ciúmes).
Continuo a pensar que o mundo vai acabar, embora o mundo possa acabar com muito mais facilidade a outras pessoas. Por outras palavras, queixo-me da vida à toa, há outras pessoas com verdadeiros problemas e eu para aqui a dizer que quero estar com agluém que não quer estar comigo, mas ao mesmo tempo também não quero. Uhhh, que problemática!

Falando de coisas mais interessantes, que isto de falar mais do mesmo já deve enjoar (a mim enjoa, mas mesmo assim, não consigo parar...), eu e as minhas amigas estamos a pensar seriamente em vivermos juntas. É verdade. Arranjamos um trabalho e alugamos um apartamento a caír aos bocados para quatro raparigas. Até já sabemos quanto vamos pagar de renda e tudo.

O sonho de qualquer rapariga.

sábado, 6 de março de 2010

imaginem a carrie na sua escrita fabulosa em frente ao pc.

Pois que ficar em casa é bem mais interessante. Estatelei-me no sofá, vi as novelas da noite e adormeçi à meia-noite. É vida de lord.
Ora portanto, já devem ter percebido que ontem não fui a Sintra, mas sim ao Vale dos Lençóis.


E agora, um momento "Sex and the City", bem à Carrie Bradshaw:
I can't help but wonder: Are man really that stupid? Or is it plain testosterone?

terça-feira, 2 de março de 2010

Lá vai a donzela salvar o príncipe bimbão.

Um faz-me olhinhos e provoca-me constantemente (chamo-o de cachorro e ele a mim de avatar...), outro desabafa comigo sobre problemas pessoais... Ahhh! Eu rebento. Um porque é giro (embora tenha tendências taberneiras - segundo a Maria) e outro porque... É ele. É uma grande confusão (e daí talvez não seja assim tão grande, eu é que faço sempre um bicho de sete cabeças em relação a tudo).
Mas de umas quantas coisas eu sei, quero mordiscar um e dar atenção a outro. É que enquanto que um é um divertimento o outro... O outro é meu amigo (e o homem que eu amo, um factor pouco importante) e eu não consigo estar ausente na vida dele.

Agora vou comer morangos com fondue de chocolate e, depois, fumar um cigarro, querido.

(-que número é que calças?
- 37, 38...
- então apaga aí.)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

vamos lá reflectir.

Às vezes penso se o mundo realmente acabasse em 2012. O que faria, dizia ou com quem quereria estar minutos antes de morrer? Sim, porque desastrada como eu sou não conseguiria safar-me. Já para não dizer que não sei nadar e, segundo o filme, a água cobre toda a terra, logo iriamos inundar e eu não seria excepção.

Mas, tentando responder às perguntas, sempre que as coloco a única pessoa que me vem à mente é ele. Aquele que eu tanto questiono se gosto ou não. Pois é. Pois bem, a verdade é que, de facto, é ele o primeiro a aparecer na minha cabeça. Não ponho em questão os meus pais ou o meu irmão, ou as minhas sobrinhas, ou os meus amigos. Esses eu sei de certeza que quereria estar perto deles para poder dizer-lhes uma vez mais que os amo. Mas ele... Ele, de quem tantas dúvidas tenho tido sobre o amor que tenho por ele.
É quando penso nisto que confirmo mais uma vez que ainda o amo. Já não sei se é um amor como antigamente, uma paixão tão grande que só nos víamos um ao outro. É um amor incondicional. Sim, é isso. Já não é aquela paixão fogosa (embora essa ainda viva adormecida em mim e muitas vezes tenha vontade de se libertar), agora é um carinho enorme, só preciso da presença dele, nada mais. É amor? Um amor mais adulto? A dúvida permanece.
Também me questiono se era capaz de retomar o nosso relacionamento. Ele também não é capaz. Acho que é por gostarmos demais um do outro e, por isso, não queremos magoar-nos. Somos especiais demais para nos estragarmos (eu, pelo menos, acho que ele é especial. acho que ele pensa o mesmo de mim, ou não?).

Amigos até 2012? Pois é, mais uma dúvida. Será que vou querer ser só amiga dele até 2012? Ou pior, será que vou querer sequer ser amiga dele até 2012?
A dúvida permanece.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

isto mais parece a minha gaveta de roupa interior.

Quero não quero. Não sei. Só sei que vai por aqui uma confusão enorme e eu não tenho tempo para isso.
Ora penso que quero estar com ele ora penso que não.
Às vezes só me apetece bater-me e acordar para a vida. Arrumar as minhas ideias e resolver-me.

Gostar ou não gostar, eis a questão.