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terça-feira, 8 de junho de 2010

e agora acabaram "os melhores anos da tua vida"


E acabou a bela epoque do Liceu. Ainda faltam os exames, é certo, mas sendo eu uma pessoa optimista (liar!) acredito piamente que chumbar no exame está fora de questão, até porque costumo safar-me. Mas é verdade, o 12º acabou hoje mesmo. Eram 13h15 e já estava eu school free. Saímos da última aula da nossa vida de Sociologia e fomos com a Piquena E. esvaziar o cacifo. Descobrimos folhas de teste e uma t-shirt refundidas naquele verdadeiro cubículo. Todas de sorriso nos lábios, a fazer as nossas brincadeiras e a mandarmos vir por irmos carregadas para casa. Mas com um sentimento de saudade ao mesmo tempo. Aquele cacifo sofreu muito nas nossas mãos. Sempre a abarrotar. Quando o abriamos tudo o que estava la dentro caía constantemente. A sorte é que o cacifo era no «rés-do-chão».
Depois de esvaziado, ala que se faz tarde e fomos em direcção à portaria da escola. No caminho encontrei o meu piqueno, rumámos portão fora e passados uns 5 minutos o pessoal juntou-se todo. Assim que me sentei naquele degrau de passeio para a estrada (ahh, as saudades que vou ter desse spot) começei a sentir um vazio enorme. Olhei para aquelas pessoas que vejo todos os dias, goste ou não, conheça ou não, e senti algo estranho.
Quando o 458 chegou, lá fui eu e a Vanucha apanhá-lo, não sem antes me despedir do meu Shia (o homem mais sexy do planeta, segundo ele) e das minhas piquenas, assim rapidão.
Entrámos no bus e assim que me sento e olho para a escola um sentimento de nostalgia, saudade, tristeza assolou-me por completo. A mim e a Vanucha, nem acreditamos que o 12º já acabou. Fomos praticamente todo o caminho em silêncio e desta vez o resto do autocarro calado estava. O barulho que é costume naquele autocarro hoje tinha desaparecido. Primeiro porque estava muito pouca gente e depois porque todos os que estavam estavam com uma cara que era, provavelmente, a mesma que a nossa.
Cheguei a casa e, pela primeira vez em 12 anos, disse num tom triste à minha mãe "acabaram as aulas". Almoçei e sentei-me no sofá a ver a gravação dos MTV Movie Awards. Tinha de ver alguma coisa que me fizesse ficar mais alegre. Mas a tristeza continuava lá. Depois de ter acabado de ver o programa, fui tomar um duche, porque ia ter com a Maria à escola, para irmos ter com os nossos piquenos. No banho, por incrível que pareça, cantei e cantei (e bem! por acaso é verdade), saí do banho e continuei a cantar. Talvez para espantar as tristezas.
Apanho o 458, no sentido Estação Algueirão - ESMM e lá vou eu. Quando chego de novo à porta da escola, o vazio voltou a fazer-se sentir.
Enfim, depois voltei para a Cavaleira com o meu Shia, fui ao café com ele e depois fui para casa. Aqueles olhinhos verdes matam-me, a sério. E hoje, não sei do que seria, mas ele estava bastante sexy, embora ele não acredite.
Depois de jantar, sentei-me à beira do meu belo portátil e vim ver todos os sites que costumo visitar. Vim aqui, e fui ver o das minhas amigas, para ver se tinham novidades. Eis que leio o da menina Patt e fiquei comovida. Não, não chorei, mas fez-me sentir ainda mais que o nosso grupo de amizade é estupidamente unido. Somos inseparáveis. Não vivemos umas sem as outras. Fui comentar o belo texto e vim escrever no meu. Agora aqui fica uma coisinha para as minhas piquenas:

Minhas queridas piquenas, amo-vos mesmo. A nossa amizade é aquela que eu acho que é realmente verdadeira.
Porque podemos discutir, mas no final acaba sempre tudo bem. Porque nos bons e maus momentos nós estamos ao pé umas das outras para nos apoiar. Eu senti isso na pele e, por isso, tenho de vos agradeçer, porque sem vocês acho que não estava sequer a meio caminho do que já atravessei. E o que atravessámos juntas. Olhem que até já passámos por algumas situações, digamos que, críticas.

Agora só faltam os exames, mas já sinto uma responsabilidade cada vez mais agravada por cima dos meus ombros. Procurar trabalho, será a minha próxima tarefa. Já estou a ficar crescidinha e agora tenho medo. Como é que os 12 anos de escola acabaram assim tão rápido? Belisquem-me, porque eu não compreendo. Ainda não saí bem da vida escolar e já tenho saudades dela. As aulas a ouvir música, enviar uma mensagem aqui e ali ou conversar com a amiga do lado (ou seja, tudo o que é proíbido, mas o fruto proíbido é o mais apetecido, é ou não é verdade?), implicar com os professores, as fofocas (sim, porque tinhamos sempre uma fofoca para contar, por mais insignificante que fosse), a bela da frase para a amiga do lado "quando saírmos vamos lá fora?", quando lá fora, sentadas no belo do spot e toca para entrar "temos de nos despachar porque é história e eu não posso levar falta" (as saudades que eu vou ter desse prof..) ou "oh, é sociologia, sem stress" (as saudades que eu não vou ter desse prof), daqueles momentos nos intervalos em que só diziamos porcaria e em que nos ríamos somente com uma palavra proferida duma certa maneira "Zoinks!", "un péllo, dós péllos, trés péllos, olha o méu paaai!", "pitééu!", "és a gaja mais boa da escola!", "aiiii!", "vou fazer amor com (...)!". Vamos perder isso tudo, essas pequeninas coisas que nos fazia tão feliz.

Ai a nostalgia... Imagino-me daqui a uns anos, com as piquenas a falar sobre a vida escolar ainda mais nostálgica do que já estou. Todas nós nostálgicas.


Vão atirar-nos para a selva e eu só espero ser um tigre.



(há alguns à partes que vão servir para mais tarde recordar, sim porque nos vamos esqueçer de coisas preciosas que poderão estar aqui escritas)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

vejo uns belos dias de descanso lá no horizonte.

Finalmente livre de trabalhos e testes da escola. As notas não são espetaculares, mas eu também não sou! A partir de agora não vou fazer mais nada (também já não fazia muito).

"tu não andas comigo" diz com um tom de chateado. Que faço eu?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

piquenos, piquenas e much, much more.

Não consigo parar em casa. Chego a casa às 20h da noite, senão às 21h, depois de um dia de escola que, para mim, acaba as 13h30 da tarde. Estranho não é? Pois é. Às vezes até acaba mais cedo, porque recentemente aprendi a baldar-me às aulas. E agora percebo porque é que tanta gente se balda. É muito mais construtivo ir até ao Modelo socializar, ir ao Xícara socializar, ou simplesmente não fazer nada para... Socializar. Tudo isso é, de facto, muito mais construtivo do que estar sentada sem fazer nada dentro de uma sala de aula, a ouvir um stor aos berros constantemente a gritar "que barulho é este?!", quando o barulho é ele que o faz.
Depois das aulas vamos almoçar, no Modelo, aquele belo e maravilhoso supermercado onde toda a gente que é fixe daquela escola se encontra e come que nem abades, umas belas pizzas de marca branca com uma coca-cola não-fresquinha a acompanhar. De seguida é hora de fazer de mamã. Eu e a Maria vamos acompanhar as nossas belas piquenas à sua aula de código e esperar uma hora até que elas voltem a saír e seguir num futuro incerto. Futuro incerto? Sim, um futuro de duas horas e pouco mais, mas que é importantíssimo nas nossas vidas. Porquê? Porque é a altura de decidir se vamos ao café ou se vamos para a porta da escola esperar pelos nossos piquenos. Friso que por essa altura já serão 18h e qualquer coisa e que nós saímos das aulas as 13h30. Ultimamente o nosso destino tem-se chamado "portaria da escola". É um sítio espetacular onde alunos, alunas e professores se encontram para fumar um cigarrinho ou simplesmente para, mais uma vez, socializar. Porque a portaria da escola é o sítio para onde os fixes vão, eu também vou, porque sou fixe. Aliás, eu desconfio que fui eu que criei a fixeza daquele sítio. Uma vez à porta da escola, por volta das 18h45, os nossos piquenos saem da sua última aula e vêm ter connosco felicíssimos por nos verem e perceberem que, mesmo tendo saído da escola há muitas horas atrás e vivendo longe desse sítio que, enfim... Não podemos dizer que amamos, viemos ter com eles, porque somos muito queridas e fofinhas e gostamos muito deles. Isto aplica-se principalmente a mim e à Maria, porque a Patt e a Vanessa têm piquenos de outros sítios e não têm paciência para nos aturar, mas como são muito fofinhas e queridas, vêem fazernos companhia. Depois de eles virem ter connosco, cada uma vai por caminhos diferentes e é aí que estamos com os nossos piquenos. Até as 21h, é possível que a Magda se situe algures na Cavaleira, ou simplesmente à porta do seu prédio, com o seu piqueno.
Depois de um dia ocupadíssimo, é altura de ir para casa. Ah, lar doce lar. O cheirinho familiar que me transmite tanto calor e amor. No entanto, no momento em que entro dentro de casa, vou directa ao meu quarto para pôr lá a minha mala, casaco e etceteras e desco as escadas e vou ter com os meus pais para lhes dar uma bela duma beijoca, eis que me dizem logo, com uma cara de ponto de exclamação "isto é que são horas de chegar?". Ora, meus queridos pais que eu tanto amo, desculpem mas, eu tenho uma vida muito atarefada e preciso de cumprir os meus compromissos. Só em dias de teste e naqueles dias (que ainda são alguns) em que só me apetece ficar no sofá deitada com a minha mamã é que fico em casa.



E são estes os meus maravilhosos e lindos dias. Só se tem 18 anos uma vez na vida, não é verdade?

(peço desculpa pelo excesso, mas hoje estou estranhamente com o ego em cima. Normalmente, eu não sou assim, a sério.)

terça-feira, 6 de abril de 2010

mister colombass

Não o conheço pessoalmente, está sempre a olhar para mim no autocarro, mas não me responde no site de rede social. Há quase duas semanas que não o vejo e tenho saudades dele. Como é possível? Como é possível se eu e ele nunca trocámos nem que fosse um olá pessoalmente, se o que há, unicamente, é uma espécie de birrinha entre os dois, uma birrinha de miúdos, mas a que ele não resiste. Olhares, estamos a falar de olhares. E estamos a falar do fofinho.
Ultimamente, até nos meus sonhos aparece. Ultimamente, penso mais nele do que no meu ex-namorado. O que é estranho. Mas depois apercebo-me que já lá vai mais de meio ano desde que nos separámos e, embora nos encontremos e, por vezes, esses encontros se tornem um pecado capital, está cada vez mais longe do meu pensamento, enquanto um outro rapaz, mais novo do que eu, a quem eu não conheço pessoalmente, ocupa o seu lugar.
Um dia ainda me vou rir, porque vou conheçer esse fofinho e não vou gostar. Aí vou ficar de novo de mãos a abanar.

By the way, hoje ia no comboio e, junto a mim e às minhas amigas, vinha um rapaz com uma cara tão querida que eu e a Maria estávamos sempre a olhar para ele. Quando nos levantámos para ir embora, ele olhou para nós. Não sei como nem porquê, deu-me um vaipe (vaipes que deviam acontecer com o fofinho, mas não acontecem.) e disse-lhe adeus. Ora, saí do comboio com elas a rir que nem uma miúda de 14 ou 15 anos. E eu estou prestes a fazer os 18, friso. A verdade é que o rapaz também nos deve ter achado piada, porque quando o comboio arrancou, ele fez-nos adeus. E assim, fomos as três (da vida airada, cocó, ranheta e a facada - Quem é quem?) felizes da vida para casa.


FIM.




(Cocó - moi, porque a toillette «preferida» das minhas amigas chama-se cocó. Agora digam-me lá: Porque será?; Ranheta - Pattonha, porque, graças a deus, ela tem ranho no nariz.; Facada - Maria, porque ela é a caril e mora na tapada.)

sexta-feira, 26 de março de 2010

mas mesmo assim, eu gosto de ti. será possível?

Chegada de me despedir de três das minhas amigas, que foram em Viagem de Finalistas (e agora eu penso «e eu não...»). São 23h30 e estou fodida da vida. Porquê? Porque tu combinaste coisas em cima umas das outras. É que nem vou comentar. Eu nem tenho o direito de me queixar. Não me és nada.

E pronto, aqui vou eu para a cama e tentar não entrar num momento depressivo, como já sei que entro, quando este tipo de coisas, estúpidas, acontecem. Sou mesmo parva. Amanhã isto já passou.

quarta-feira, 24 de março de 2010

e é isto.

É que não percebo mesmo nada disto. Parece que o fofinho e o grupo deles andam a gozar com o meu nariz, mas depois ele não pára de olhar para mim. Não é com cara de gozo. Não. É com uma cara séria e com aqueles olhos que me deixam estupefacta sempre que me deparo com eles.

Por exemplo hoje. Chegou à paragem e, assim que me viu, ficou parado a olhar para mim. Ele faz sempre isso. Mas hoje não olhei para ele. Mas eu tenho uma visão muito periférica. Quando iamos a entrar no bus ficámos lado a lado. Depois de entrarmos quase que se sentava ao meu colo... Ele e os amigos dele não sabiam onde haviam de se sentar e acabaram por encorralá-lo mesmo juntinho a mim. Entretanto, eles lá descobriram onde se queriam sentar e aquela mochila enorme saíu da minha frente. Ele sentou-se de costas para mim, até me pareceu que fez de propósito (eu tenho feito a mesma coisa, desde aquele episódio infeliz do nariguda), o que me confunde depois é o facto de, mesmo estando sentado de costas para mim, passar a vida a olhar para trás, para olhar para mim. Isto tudo sem dizer-me uma palavra. É um martírio.
Gozo ou não? Não percebo.

Nos entretantos, hoje fui saír contigo. Uma rapidinha. Vá, não se assustem. Foi mesmo uma rapidinha porque estive contigo 30 minutos. Afinal tinhas aulas. Maldito 10º ano... Mas eu gostei. E depois, tu parecias entusiasmado em voltar a estar comigo se conseguisses saír mais cedo das aulas hoje. Ainda pode ser que me telefones hoje para vir ter comigo, se te despachares. Sexta-feira vamos os dois, em princípio, as 23 horas da noite, para a porta da minha escola despedir-nos daqueles que vão para a viagem de finalistas. Eu acho que eles vão voltar vivos não é?- foi o que tu me disseste, em tom de gozo, quando toquei no assunto. Mas tu propuseste-te logo a ir lá, tal como eu tinha em mente. Adivinhaste o meu pensamento.

O 2º período do meu 12º ano está finalmente na recta final. Já não consigo ver mais Sociologia à minha frente. Nem Área de Projecto. Nem História. Nem Educação Física. Já não posso ver nada à frente, é essa a verdade. Já me doem muito as costas e quase imploro por umas 12h de sono. Uma verdadeira noite santa.

Concluíndo, eu, que estou no 12º ano com 17 anos, saí hoje com o meu ex-namorado, do 10º ano e com 19 anos (é, é suspeito), e estou interessada num tal fofinho, do 10º ano e com 15 ou 16 anos.
Eu sou, de facto, muito normal.

segunda-feira, 22 de março de 2010

vamos lá actualizar.

Ora muito bem.

Visita de Estudo a um Museu muito feio em Lisboa - Check
Positiva no teste de História - Check
Despachada de Trabalhos de Área de Projecto e Sociologia - Quase Check
Conhecer o Fofinho - Não há Check para ninguém

Concluíndo, a minha vida é uma seca. (smile contente)



Fim. (outro smile contente)

quinta-feira, 18 de março de 2010

futilidades

E já não quero saber. Quer dizer, continuo a querer, mas estou-me a cagar. What? Já não entendo nada. Também é possível que não seja para entender.
Tive uma manhã de merda.
Tive uma tarde daquelas bem boas.
Que paradoxo.

Eu sou nariguda e tu és gordo. Tomas! O problema desse puto é que eu prefiro outro que é bem mais fofinho. O gordo, pelo contrário, é gordo (já vos tinha dito?) e muito, mas muito feio.


Estou cansada, preciso urgentemente duma massagem decente.

terça-feira, 16 de março de 2010

os três da minha vida airada.

Quando é que vamos ao Cacém? - Perguntou-me aquele Deus Grego/Taberneiro.
Um dia destes. - Foi o que eu disse.


Quero tanto ver o fofinho... - Digo eu.
Cala-te Magda! - Dizem elas.
Pois, os meus horizontes estão sempre a alterar-se (ultimamente), mas desta vez estou chata. Um miúdo (verdadeiro miúdo, porque é mais novo do que eu) anda a dar comigo em doida de tão fofinho ser. Aquele cabelinho à foda-se, aquela camisinha vermelha ao xadrez, aquela timidez e aqueles olhares que me lança... Uhhh, estou louca. Só pode. Sou uma pedófila.


Entretanto, ele preocupa-me... Estou preocupada a sério com ele. Gostava tanto de te poder ajudar, de estar ali para ti e para te ouvir. Mas não posso, nem vale a pena, porque tu não me vais querer aí. Não vais querer falar. Não vais querer estar. Vais agir como se tudo estivesse bem quando não está. Estou preocupada, a sério mesmo.

sábado, 13 de março de 2010

estás desculpado, amor.

Chungas atrás de nós, Bacardis e Eristoffs, chichi de cú pro ar no Palácio da Vila, telefonema anónimo ao amor, com quem eu pinei múltiplas vezes e, por isso, não dormimos a noite toda, ser apanhada no telefonema e mesmo assim não desmanchar a minha caracter, não querer admitir quem era ainda mais porque era àquele Deus Grego que eu estava a chamar de amor:

- Sintra, meus amores.


P.S: Maria, tens razão. Aquele Deus Grego cada vez se parece mais com um verdadeiro taberneiro. E desculpa, mas mesmo assim ele é gostozão todos os dias.

P.S.2: Eu não pinei com o "amor" (não que a ideia não lhe agrade, ouvi dizer que não se importava... Enfim).

sexta-feira, 12 de março de 2010

anéis metálicos e vestido arroxeado.

Tenho caracóis, unhas todas fodidas, duas garrafas de bacardi na mala e estou pronta para ir saír.


Hoje é noite de Sintra.

quinta-feira, 11 de março de 2010

quase.

Quase reencontrei duas amigas minhas de Santo André, que já não vejo há uns 5 ou 6 anos.
Quase fiz o casting perfeito para os morangos com açúcar (ahahah, eu ainda não acredito que o fiz sequer).
Quase fiz de locutora de rádio minimamente competente (what?).
Quase me entusiasmei verdadeiramente com algum curso.
Quase fiz parte do recorde de 15 pessoas em cima de uma bicicleta.
Quase me juntei aos JSD.
Quase falei inglês correctamente com a senhora que nos falava dos intercâmbios à Inglaterra.
Quase que fui ter com o stôr de Sociologia, por sentir compaixão ao vê-lo sozinho a andar pelo pavilhão (o que é muito estranho eu sentir algo assim por este professor... Mas pior ainda é as minhas amigas sentirem o mesmo e termos de ir embora a correr de tanta pena termos).

Quase tudo, quase nada.

Um dia passado na Futurália com Miss Vanessa, Miss Patt, Miss Maria e Miss Tati.

terça-feira, 9 de março de 2010

tou-te com um pó que nem sabes.


Interesses, interesses, interesses. Mais? Bem me parecia. Quando sinto que sirvo apenas para lhe arranjar trabalhos já feitos (por mim), para que não tenha trabalho, encho-me de raiva, de tanta raiva que até tenho vontade de bater em qualquer coisa. É nestas alturas que tenho vontade de gritar. Soltar a minha voz até ficar sem ela. Porque é que alguém, a quem eu tanto dei de mim, parece que simplesmente me usa? Não sei. Não chego a perceber se me usa ou se simplesmente se passou, se tem um síndrome de bipolarismo ou se anda alguma atrás dele. Não sei. Não consigo chegar a nenhuma conclusão.
Mas tu conheçes-me. Ahh se me conheçes. Provavelmente sabes tanto de mim, tanto ou mais do que eu própria e isso ainda consegue deixar-me surpreendida.
Totó.
Piroso? Infantil? Simplesmente pavoroso?
Sim, é isso tudo. Mas também era o que ele gostava de me chamar e fazia-o de uma maneira que só ele sabia, carinhosa, que mostrava o amor dele por mim, simplesmente por me chamar "elástico". E tudo o que eu precisava era ser chamada de algo-que-se-usa-para-apanhar-o-cabelo para eu ficar feliz o resto do dia. Aquilo era quase como um "amo-te" para nós os dois.

Hoje, quando simplesmente me usaste, eu respondi à letra e tu percebeste. Quando te despediste, chamaste-me "totó". Cabrão. Queres que eu não fique de trombas, que eu não me zangue, simplesmente porque me chamaste totó? Andas a comer gelados com a testa só pode. Olhei para o ecrã e respondi "até logo", seca, dura e indiferente, mesmo para tu entenderes. Enquanto escrevi essas duas palavras pensei e quase transpus para o computador "vai à merda seu cabrão, tu não mereçes nem um terço do que te dou.". Mas controlei a minha raiva, escrevi aquelas duas palavrinhas tão simplórias e carreguei no enter. Respirei fundo. És tão parvo que até me dá vontade de te espancar.
O grande problema que surge na minha cabeça é: enquanto que agora quero bater-te, de tanta raiva e ódio que tenho por ti, pelo que me fizeste, pelo que me fazes, pelo que me possas estar a fazer neste preciso momento e pelo que ainda me possas vir a fazer, daqui a cinco minutos, uma hora, ou amanhã de manhã, vou desejar um beijo teu, uma mensagem tua, uma festa no meu braço, um vislumbre do teu sorriso, o toque do teu calor em mim, os teus lençóis, o teu quarto, qualquer coisa. Qualquer coisa que me complete por meros segundos.
Meros segundos que duram simplesmente meros segundos. Porque depois a raiva e o ódio surgem de novo, a insegurança apodera-se da minha mente e fico de neura. Sem paciência para nada nem ninguém. Sabes o que me vale? Sabes? Nem imaginas. Pensavas tu que eu era uma zé-ninguém. Sim, são os meus amigos que me valem (e uns quantos rapazes engraçados). Posso dizer-te que quando estou com eles - ahahah - tu não existes. E era tão bom que fosse sempre assim. Que nunca tivesses existido. Desejo isso, pura e simplesmente, para não ter de sofrer o que sofro agora.


Porque é que raio eras perseguido por todas as miúdas da escola (mas que fique bem claro que ele não é bonito, não é alto, não é nada de especial. mas há gostos para tudo... (oops...)) e eu, que era das poucas que não te achava piada nenhuma, te atraí? Porque é que eu, com os meus lindos 14 anos aceitei namorar contigo?



Eu era mesmo muito pita.

segunda-feira, 8 de março de 2010

mas eu quero justificar o texto!

A minha vida está na mesma. Gosto da mesma pessoa, essa pessoa está lá na vidinha dele e eu na minha. Falamonos de vez enquando, mas ultimamente nem esse de vez enquando tem acontecido.
Até tenho vontade de estar com outras pessoas, mas ele continua a apertar-me a coração e a fazer-me ataques de ciumeira ridículos (de frisar que isto não é algo que ele faça activamente, basta a existência dele para me fazer ciúmes).
Continuo a pensar que o mundo vai acabar, embora o mundo possa acabar com muito mais facilidade a outras pessoas. Por outras palavras, queixo-me da vida à toa, há outras pessoas com verdadeiros problemas e eu para aqui a dizer que quero estar com agluém que não quer estar comigo, mas ao mesmo tempo também não quero. Uhhh, que problemática!

Falando de coisas mais interessantes, que isto de falar mais do mesmo já deve enjoar (a mim enjoa, mas mesmo assim, não consigo parar...), eu e as minhas amigas estamos a pensar seriamente em vivermos juntas. É verdade. Arranjamos um trabalho e alugamos um apartamento a caír aos bocados para quatro raparigas. Até já sabemos quanto vamos pagar de renda e tudo.

O sonho de qualquer rapariga.

sábado, 6 de março de 2010

imaginem a carrie na sua escrita fabulosa em frente ao pc.

Pois que ficar em casa é bem mais interessante. Estatelei-me no sofá, vi as novelas da noite e adormeçi à meia-noite. É vida de lord.
Ora portanto, já devem ter percebido que ontem não fui a Sintra, mas sim ao Vale dos Lençóis.


E agora, um momento "Sex and the City", bem à Carrie Bradshaw:
I can't help but wonder: Are man really that stupid? Or is it plain testosterone?

quinta-feira, 4 de março de 2010

Hoje quis um abraço e tu não me quiseste dar.
Louca.

terça-feira, 2 de março de 2010

Lá vai a donzela salvar o príncipe bimbão.

Um faz-me olhinhos e provoca-me constantemente (chamo-o de cachorro e ele a mim de avatar...), outro desabafa comigo sobre problemas pessoais... Ahhh! Eu rebento. Um porque é giro (embora tenha tendências taberneiras - segundo a Maria) e outro porque... É ele. É uma grande confusão (e daí talvez não seja assim tão grande, eu é que faço sempre um bicho de sete cabeças em relação a tudo).
Mas de umas quantas coisas eu sei, quero mordiscar um e dar atenção a outro. É que enquanto que um é um divertimento o outro... O outro é meu amigo (e o homem que eu amo, um factor pouco importante) e eu não consigo estar ausente na vida dele.

Agora vou comer morangos com fondue de chocolate e, depois, fumar um cigarro, querido.

(-que número é que calças?
- 37, 38...
- então apaga aí.)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

vamos lá reflectir.

Às vezes penso se o mundo realmente acabasse em 2012. O que faria, dizia ou com quem quereria estar minutos antes de morrer? Sim, porque desastrada como eu sou não conseguiria safar-me. Já para não dizer que não sei nadar e, segundo o filme, a água cobre toda a terra, logo iriamos inundar e eu não seria excepção.

Mas, tentando responder às perguntas, sempre que as coloco a única pessoa que me vem à mente é ele. Aquele que eu tanto questiono se gosto ou não. Pois é. Pois bem, a verdade é que, de facto, é ele o primeiro a aparecer na minha cabeça. Não ponho em questão os meus pais ou o meu irmão, ou as minhas sobrinhas, ou os meus amigos. Esses eu sei de certeza que quereria estar perto deles para poder dizer-lhes uma vez mais que os amo. Mas ele... Ele, de quem tantas dúvidas tenho tido sobre o amor que tenho por ele.
É quando penso nisto que confirmo mais uma vez que ainda o amo. Já não sei se é um amor como antigamente, uma paixão tão grande que só nos víamos um ao outro. É um amor incondicional. Sim, é isso. Já não é aquela paixão fogosa (embora essa ainda viva adormecida em mim e muitas vezes tenha vontade de se libertar), agora é um carinho enorme, só preciso da presença dele, nada mais. É amor? Um amor mais adulto? A dúvida permanece.
Também me questiono se era capaz de retomar o nosso relacionamento. Ele também não é capaz. Acho que é por gostarmos demais um do outro e, por isso, não queremos magoar-nos. Somos especiais demais para nos estragarmos (eu, pelo menos, acho que ele é especial. acho que ele pensa o mesmo de mim, ou não?).

Amigos até 2012? Pois é, mais uma dúvida. Será que vou querer ser só amiga dele até 2012? Ou pior, será que vou querer sequer ser amiga dele até 2012?
A dúvida permanece.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

e isto é mais do novo.

Os teus olhos tocam os meus naquelas salas de aula. Ahh o quanto eu gostava de saber o que vai na tua mente. O quanto eu gostava de aproveitar o que tanto observo mais de perto.
.
Isto está crítico.
É só o que eu penso. Pelos vistos estou mais perto de me aproveitar de ti do que eu pensava, mas para isso quem tem de ter o esforço de "dar o primeiro passo" sou eu. Oh meu filho, prefiro ficar apenas a observar esse Deus Grego (credo, que exagero) que tu és.
Só de pensar em sequer te dizer qualquer coisa de forma mais atraente já coro de vergonha. - É verdade, dizem que sou muito atiradiça, um bocado tarada até. É só garganta filhas. Quando chega o momento de poder beijar um gostozão (pronto, falei e disse) daqueles recuo logo, como um cão com o rabinho entre as pernas.
.
É melhor mesmo ficar-me pelos olhares discretos e de vez enquando (muito de vez enquando) falares comigo de forma mais marota. Pode ser que aí eu consiga pôr a primeira e realmente, um dia, eu prove um pouco de ti.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

fui eu que te apalpei (o braço).

Era o que tu querias que eu sei. Olhaste para mim com um ar engatatão atrás daquele cortinado preto onde nos mantinha numa escuridão misteriosa. Apenas via os teus olhos nos meus. O tom da tua voz assustou-me em primeiro lugar e logo de seguida derreteu-me. Estava metade da turma atrás daquele cortinado, mas naquelas fracções de segundos foi como se não existissem.
Acordei para a vida e começei a reler as minhas (poucas, raras) falas. Tu fizeste o mesmo. Conversei com uma colega, tu quiseste atenção e meteste-te na conversa. Eu gozei contigo "mas e eu perguntei-te alguma coisa?". Ficaste com um ar tão envergonhado que até naquela escuridão eu vi.
Ou foi isto ou foram coisas da minha cabeça. Estava tão escuro que me posso ter enganado (smile daqueles traçinho pontinho traçinho hífen, é que pôr realmente o boneco aqui é muito de pita. mas pensando bem, escrever por extenso os símbolos é ainda pior.. traçinho pontinho traçinho hífen).


P.S: Este não é mais do mesmo. É mais do novo.