Cheguei lá com a minha amiga e ele não estava lá. Contei-lhe o que se tinha passado e ela disse que tinha falado com ele ao telefone e que ele lhe tinha dito que me ia mandar mensagem a perguntar se eu ia. Ela disse-lhe para ver o que andava a fazer, porque ele estava a encher-me de esperanças e ele disse que ia combinar com uns amigos para eu não pensar noutras coisas. Em seguida, ela perguntou o que é que ele me andava a fazer e ele disse que não sabia, que andava confuso e que tinha medo de me magoar. Juntando esta conversa ao que ele falou comigo depois...
Passado uma meia-hora de fofoca, vou ver o meu telemóvel. "1 chamada não atendida". De quem seria? Dele. Mas eu não tinha rede no sítio onde estava, por isso fui lá fora para lhe ligar e vi-o a vir ao meu encontro, sozinho. Dei-lhe os dois beijinhos da praxe (se bem que preferia só um) e perguntei-lhe pelos amigos ao que ele queixou-se "É no que dá combinar coisas com irresponsáveis".
Sentou-se connosco, muito animado. Entretanto, os "amigos irresponsáveis" chegaram e ele disse que se arranjassem mesa, que ele ia ter com eles. Eu ainda fiz figas para que não arranjassem, mas, bolas, arranjaram. Ele começou a dizer que se ia embora, e acabou por dizê-lo umas 20 vezes, mas nunca chegou a ir. Até que eu e a minha amiga começámos a dizer para ele ir e lá foi ele. Mas eu fiquei-lhe com o casaco (estava muito frio sabiam?).
Fui-me embora dali e fui para o carro da minha amiga. Disse a ele que quando quisesse o casaco que me ligasse. Ligou-me. E veio ter connosco. Ficou outra vez "meia-hora" connosco, a inventar temas de conversa com os amigos à espera e a chamarem por ele. Nós dissemos para ele ir embora e ele lá se despediu com um "hifive" (é, ele tem a mania disso. O problema é que pega.). Contudo, não se sentiu realizado o suficiente e foi-se pôr no vidro de trás do carro a dizer adeus, tipo cromo. Eu e ela não lhe ligámos nenhuma, porque estavamos um bocado chateadas por ele ir embora (ela mais por mim, mas pronto). Ele, desanimado por não ter a nossa atenção, virou costas e foi ter com os amigos com um ar tão triste (vá, com cara de cãozinho abandonado) que até me deu vontade de ir a correr atrás para lhe dar um beijinho.
Ainda estive um tempinho com a minha amiga, mas entretanto fui para casa.
Ora, concluíndo, não sei se repararam, eu cá reparei, que cada vez que ele tinha de ir embora ele arrastava e arrastava, porque, penso eu, que não se queria ir embora. Seria a companhia boa? A minha companhia?
Eu vou ficar sossegadinha e logo se vê.
Bem..eu acho que tens razão, que ele não se queria ir mesmo embora.
ResponderEliminarE concordo contigo minha amiga, deves ficar sossegadita.
Se as coisas tiverem que fluir, elas fluem por si.
(:
Eu acho-te boa companhia ahah
ResponderEliminarmas va, fica sossegadinha, que o peixe volta sempre à rede...
e se ele gosta de estar contigo, seja de que maneira for, há de combinar qualquer coisa e há de sempre aparecer :)