sábado, 13 de fevereiro de 2010

Do Fonte, com amor. pt 2


Cheguei lá com a minha amiga e ele não estava lá. Contei-lhe o que se tinha passado e ela disse que tinha falado com ele ao telefone e que ele lhe tinha dito que me ia mandar mensagem a perguntar se eu ia. Ela disse-lhe para ver o que andava a fazer, porque ele estava a encher-me de esperanças e ele disse que ia combinar com uns amigos para eu não pensar noutras coisas. Em seguida, ela perguntou o que é que ele me andava a fazer e ele disse que não sabia, que andava confuso e que tinha medo de me magoar. Juntando esta conversa ao que ele falou comigo depois...
Passado uma meia-hora de fofoca, vou ver o meu telemóvel. "1 chamada não atendida". De quem seria? Dele. Mas eu não tinha rede no sítio onde estava, por isso fui lá fora para lhe ligar e vi-o a vir ao meu encontro, sozinho. Dei-lhe os dois beijinhos da praxe (se bem que preferia só um) e perguntei-lhe pelos amigos ao que ele queixou-se "É no que dá combinar coisas com irresponsáveis".
Sentou-se connosco, muito animado. Entretanto, os "amigos irresponsáveis" chegaram e ele disse que se arranjassem mesa, que ele ia ter com eles. Eu ainda fiz figas para que não arranjassem, mas, bolas, arranjaram. Ele começou a dizer que se ia embora, e acabou por dizê-lo umas 20 vezes, mas nunca chegou a ir. Até que eu e a minha amiga começámos a dizer para ele ir e lá foi ele. Mas eu fiquei-lhe com o casaco (estava muito frio sabiam?).
Fui-me embora dali e fui para o carro da minha amiga. Disse a ele que quando quisesse o casaco que me ligasse. Ligou-me. E veio ter connosco. Ficou outra vez "meia-hora" connosco, a inventar temas de conversa com os amigos à espera e a chamarem por ele. Nós dissemos para ele ir embora e ele lá se despediu com um "hifive" (é, ele tem a mania disso. O problema é que pega.). Contudo, não se sentiu realizado o suficiente e foi-se pôr no vidro de trás do carro a dizer adeus, tipo cromo. Eu e ela não lhe ligámos nenhuma, porque estavamos um bocado chateadas por ele ir embora (ela mais por mim, mas pronto). Ele, desanimado por não ter a nossa atenção, virou costas e foi ter com os amigos com um ar tão triste (vá, com cara de cãozinho abandonado) que até me deu vontade de ir a correr atrás para lhe dar um beijinho.
Ainda estive um tempinho com a minha amiga, mas entretanto fui para casa.

Ora, concluíndo, não sei se repararam, eu cá reparei, que cada vez que ele tinha de ir embora ele arrastava e arrastava, porque, penso eu, que não se queria ir embora. Seria a companhia boa? A minha companhia?

Eu vou ficar sossegadinha e logo se vê.

2 comentários:

  1. Bem..eu acho que tens razão, que ele não se queria ir mesmo embora.
    E concordo contigo minha amiga, deves ficar sossegadita.
    Se as coisas tiverem que fluir, elas fluem por si.
    (:

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  2. Eu acho-te boa companhia ahah
    mas va, fica sossegadinha, que o peixe volta sempre à rede...
    e se ele gosta de estar contigo, seja de que maneira for, há de combinar qualquer coisa e há de sempre aparecer :)

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