domingo, 31 de janeiro de 2010

Lisboa, com amor.


O vermelho inundou as nossas faces e corpos assim que entrámos. Os encontrões e a sensação de estarmos fechados numa lata de sardinhas não nos tirou o entusiasmo.

Dançámos e dançámos.

Dei encontrões àqueles que me incomodavam, dançei com as costas de uns e levei com as traseiras de outros. Mas não parei. Fechei os olhos e deixei-me levar. Quando abria os olhos não via nada senão luzes a piscar à minha volta.
Queria dançar com algo mais do que as costas do outro, mas foi tudo o que consegui. O rabo e nada mais. Um roça-roça que não passou disso senão dois rabos a cumprimentarem-se constantemente.

Uma vegetariana, uma saloia, duas "pêgas" e muito riso.

domingo, 24 de janeiro de 2010

A Frase do Dia


Enquanto passeava pelos meus sites habituais, eis que encontro um blog de uma rapariga, de nome Alice e chamou-me à atenção porcausa da citação que ela tinha postado. Essa citação, de Bob Marley, explica muito bem coisas que se passam que poucas pessoas sabem.

A citação dizia:
"A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la!"

Porque será que O homem o faz, não a mim, mas à pessoa com quem está? Não a ama, só cria problemas e, no entanto, continua com ela. Ela, por outro lado, está perdidamente apaixonada por ele, havendo até pequenas declarações em apenas três ou quatro palavras, de maneira a que o mundo inteiro veja.

Porque é que a faz sofrer a ela e a terceiros? Sim, há terceiros. Outra rapariga com quem ele esteve, e essa sim ele amou, mas que diz não mais amar e ao mesmo tempo diz não querer voltar porque não quer que essa relação volte às discussões de sempre.
Essa rapariga sofre, porque o ama e acredita que no fundo ele também a ama. Será?


Não se percebe. Secalhar não é para perceber.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.


AMIGOS. Há quem viva sem eles. Eu própria já achei que vivia bem sem eles. Mas está comprovado que isso é impossível. Os amigos são imprescindíveis. Estão lá nas palhaçadas, nas melhores saídas, nas melhores tardes. Mas também estão lá sempre que temos, nem que seja, uma pontinha de tristeza. Estão lá para tudo. Compreensivos, ou então intolerantes. Ouvem-nos e, mesmo que o que fizemos esteja errado, se nos faz feliz, nem que por pouco tempo, eles deixam passar e, mais tarde, aconselham o que fazer de melhor. Ou então, ouvem-nos e, sabendo que o que fizemos está errado, descompoem-nos como se fossem nossos pais. Mas são amigos. Verdadeiros amigos.
E depois, é tão fácil ser-se amigo. Eu pensava que dava imenso trabalho manter uma amizade. Mandar mensagem porque sim e blá blá blá. É mentira. Aprendi há bem pouco tempo que as amizades cultivam-se por si só e quando postas a prova, é tão fácil provar-se que é verdadeira. Mesmo não sabendo muito bem o que fazer, só o facto de se saber que aquelas pessoas de quem nós pensamos ser nossas amigas estão connosco quando precisamos, conforta-nos e ainda nos confirma mais a ideia de que são mesmo verdadeiros.
Antigamente eu dependia de uma só pessoa, que não gostava dos meus amigos e, por isso, eu acabei por me afastar deles. Mais tarde veio a deixar-me e eu senti-me sozinha, tão só. Sem eu pedir, esses amigos de quem me afastei encontraram-se comigo por um acaso e desde então que não me largo deles.

Concluíndo, não descurem dos amigos. "Usem-nos" e deixem-se "usar" por eles, porque sim. Eu cá deixo. Ah e, hoje estou cansada, hoje o dia foi muito cansativo... Isto porque as amizades servem para todos os momentos e hoje foi um daqueles momentos.
Amanhã digo-te como estás.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.


Fiquei pior que estragada quando as mulheres me impingiram um bolo que eu não queria e quando ia pagaro meu chá, ainda por cima, mo cobraram!

Só tenho uma coisa a dizer, que é:
- De mim nunca mais levam nada. A não ser o cafézinho normal e mais qualquer coisa que me apeteça. Agora, darem a entender que estão a dar e no final estão só a "dar"... Isso é que não!
Estou indignada.


Passando à frente com este desabafo, hoje digo-te como estou.
FELIZ. Não me importava o que dissessem. Hoje não quis saber.
Mesmo tendo ficado indignada com as outras senhoras, que por tal sinal até simpatizo bastante, mas enfim, deu-lhes um vaipe, hoje ninguém me tirou a felicidade.



Amanhã digo-te como estás.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.

Hoje estou melhor. Ontem estive doente, incapaz de manter as costas direitas, pois as dores na minha barriga gritavam cada vez que me esticava. Encolhi-me no sofá. Entretanto, as dores permaneciam, qualquer que fosse a posição em que estivesse. O enjoo começou a fazer-se sentir mas eu tentei ingorá-lo. Tentei, mas não consegui. Passados vários minutos a tentar ultrapassar a sensação de enjoo, percebi que vinha para ficar e levar-me até ao fim. Levantei-me do sofá a correr. Depois do enjoo levar a melhor, o meu corpo sentia-se melhor também.
Tentei comer qualquer coisa. O enjoo voltou a levar a melhor.
Levei a noite quase toda a tentar comer algo e dormir.
Hoje acordei melhor. Não consigo comer quase nada, mas até agora a minha barriga não se tem queixado.
Farta de estar doente. Farta de ter de ficar em casa. Amanhã espero ir às aulas. O sofá já não pode ver-me a sua frente.
Amanhã digo-te como estás.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Tenho Queda.

A minha grande capacidade chama-se queda. Alguém me disse que quando nascemos, Deus nos dá uma qualidade, capacidade para fazer algo. Pelos vistos quando eu nasci foi essa a capacidade que Deus me deu.
Eu não sou religiosa, sou completamente ateia na verdade. Não acredito em nada do que dizem sobre Deus ser capaz de fazer o que quer que seja de bom às pessoas. Mas a verdade é que eu caio muito. MUITO MESMO.
Acreditem. Os meus amigos gozam comigo porque se fôr preciso, eu caio nas escadas de casa, enquanto as subo. Não, não é a descer, é a subir. Sabe-se lá porquê.
Se estivermos em grupo e houver alguém que tropesse pensam logo que sou eu, mesmo que não o seja. Mas eu não me importo. Nada mesmo. É a minha imagem de marca. Toda a gente que me conheçe minimamente sabe que se há coisa que eu faço bem é caír.
Ontem, quando nos cruzamos com uma certa pessoa que me conheçe de ginjeira, eu disse que já tinha quase caído umas três ou quatro vezes, num espaço de uma hora, ao que ele me respondeu "Isso é normal."...
Se eu não caír por um dia, acho estranho.
Ah, e depois a minha capacidade normalmente entra em acitividade nos momentos mais inoportunos, mais constrangedores e humilhantes! É verdade. Por exemplo, quando nós vemos nos filmes aquelas raparigas muito giras a fazerem uma entrada num bar que tu ficas embasbacado a olhar para a televisão, porque foi uma entrada em grande Eu tive essa oportunidade (não é que seja uma rapariga "boazona", mas uma entrada em grande, é sempre uma entrada em grande) num bar daqueles a que eu comparei na altura aos bares na Inglaterra, pois tinham porta fechada e por dentro quase que cheirava a "britanês" (contudo, eu nunca fui a Inglaterra). Quando agarrei na maçaneta daquela porta, com as minhas amigas atrás de mim, uma sensação de confiança assolou todo o meu corpo. O problema foi que quando abri a porta e ponho um pé dentro do bar, não reparei que havia um degrau. A minha entrada foi por água a baixo. LITERALMENTE por água a baixo, porque eu dei uma queda tão grande que o bar inteiro, que já agora friso que estava CHEIO, ficou a olhar para mim, porque basicamente o que aconteceu foi o seguinte:
Dei um passo em falso e o meu pé torçeu, o meu corpo tombou, não tinha onde me agarrar e lá fui eu, a rebolar pelo chão. Quando dou por mim, estou estatelada no chão, com dores no meu joelho já escafiado anteriormente (mais tarde apercebi-me de que uma nódoa negra do tamanho do meu joelho o cobria, o meu joelho esquerdo é um pobre coitado que sofre que se desunha) e agarrada à perna do empregado do bar que mais tarde vim a descobrir que se chamava Márcio (encontrei a perna do rapaz já eu estava a dois centímetros do chão, possivelmente, porque só me apercebi que estava agarrado a ele como se fosse a minha vida quando estava, de facto, no chão).
Depois de passar essa humilhação, levantei-me, as minhas amigas ajudaram-me e tentaram não rir (enfim..), mas eu, corajosa como sou, fingi que nada se tinha passado e fui ao balcão procurar o que queria e como vi que não tinham, fui embora, como se nada fosse. Ou pelo menos tentei dar a entender isso.
Concluíndo, é pôr a Maguinha num piso molhado, num piso torto, ou então simplesmente pôr a Maguinha a andar e é vê-la a caír.
E para vos ajudar ainda mais, eu também sou muito descoordenada e distraída. Conjuguem tudo e vejam lá se não dá no que eu vos contei...
É isso. Riam-se lá dos infortúnios dos outros por um bocadinho. Eu própria rio-me dos meus desastres, acreditem.

Hoje digo-te como estou.


Olho-me no espelho e sinto-me orgulhosa do que vejo. Não, não é um acto fútil. Quando me vejo ao espelho não vejo só como o meu cabelo está hoje, nem se a minha pele hoje está bonita ou não. Vejo a minha expressão, o meu olhar, o que ele transmite. -
O que vês?

Vejo uma Magda que, embora muito nova, já sabe muito. E embora saiba muito, sabe que é bem capaz de voltar a cometer erros antigos. Mas também vejo uma Magda feliz. Pois embora não tenha tudo o que quero, tenho tudo o que é preciso para me fazer feliz. -
Chama-se a isso ser casmurra. Se voltares a cometer os mesmos erros, então desculpa, mas estás a ser burra. E sim, tu tens tudo o que é preciso para seres feliz. Não precisas de mais nada.

Eu sei que sou burra ao fazê-lo, mas até agora ainda não voltei a fazê-lo. Por isso sinto-me feliz. Porque finalmente consigo resistir a outros encantos. Sinto-me forte. Sinto-me confiante. -
Até à bem pouco tempo caíste no erro de voltar a cometer erros anteriores.

Eu sei e arrependo-me. Não totalmente, mas arrependo-me. E como até hoje já fui enfrentada com várias possibilidades de falhar redondamente e não o fiz, sei que sou forte o suficiente para não repeti-los tão cedo. -
Mas foi difícil para ti resistires.

Foi, muito mesmo. Mas resisti. É ou não é importante? -
Sim, muito importante mesmo. Mas não cantes de galo tão cedo.

Sim, mas agora sinto-me feliz e com uma pontinha de sensação de importância que é capaz de pôr um sorriso nos meus lábios enorme. -
Eu sei.

Então se sabes, deixa-me estar. -
Está bem.




Amanhã digo-te como estás.

Hoje digo-te como estou.


Ontem estive bem. Por muito que seja tentador ir a baixo, não deixo que a tentação leve a melhor. Para quê? Ainda sou desejada. Só tenho motivos para me sentir feliz e manter o meu ego bem lá no alto. Vieste até mim sem eu querer. Não quiseste mais nada senão me ver. Bastou.

Estou feliz. -
Acho bem que sim.

Um olhar. Um sorriso.
Uma palavra. Um sussurro.





Ao contrário do que é normal,

Logo digo-te como estás.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.


A nostalgia e a saudade assolam o meu coração. A felicidade e a sensação de plenitude também. -
Eh lá, estamos muito líricos hoje.


Pelos vistos. -
Plena?

Acho que sim. -
Achas?

Sim. -
Pois achas.

Como é que sabes? -
Porque sei. Apenas e só, sei. Faço parte de ti, lembras-te?

Lembro. -
Por isso, sei que essa tal sensação de plenitude não é assim tão verdadeira. Porque a nostalgia e a saudade que sentes não te deixam sentir plena. Porque te aproximas sempre de algo que te faz ficar ainda mais nostálgica. Um sítio, uma casa, um aroma, uma fotografia.

Sabes tão bem... -
Pois sei. Não te esqueças que eu sou os teus olhos. Vejo tudo o que tu vês.

E sentes o que eu sinto. -
E sei como tu sentes, precisamente neste momento, como te sentias ontem, há umas horas atrás e saberei como te sentirás amanhã e depois de amanhã...

O teu passado prende-te. Anseias pelo futuro, mas esperas que ele se relacione com o teu passado. Não podes ficar à espera disso Magda. Já te disse uma vez, pelos vistos ainda não compreendeste. Vai demorar até o compreenderes. Avança e não esperes. Não fiques à espera que tudo o que tu queres neste momento aconteça. Não cries falsas esperanças.
Não... -

Eu sei que vais criar. Eu não posso fazer nada. Mas vive.
Se sou masoquista é porque sou masoquista, se sou feliz é porque sou feliz. Decide-te. -

Está bem. Desculpa. Sê feliz então.
Obrigada. -




Amanhã digo-te como estás.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.

Onde está a tua presença? Sinto falta do teu calor, da tua voz, do toque quente da tua mão na minha. Dos teus olhos a rirem para mim, dos seus tons esverdeados que tanto me encantam. Do teu sorriso e gargalhada contagiantes, que faria rir o mais cizudo. -
Isso é para mim?


Como deves calcular, não. -
Obrigadinha Magda, pela parte me toca.


De nada. -
Estamos então a falar dele?


Sim. -
Como estás hoje?


Não sei como explicar, a sensação é boa, reconfortante, mas ainda não sei se durará. -
Dura se quiseres.


Eu sei. Vou fazer por isso. -
Conseguirás.


Vou confiar. -
Confia.


É estranho, porque sinto falta dele, sei do que se passa na vida dele e mesmo assim não me sinto triste. Quer dizer, tenho uma pitada de tristeza a enfernizar-me, mas eu não lhe dou importância. -
Não dês. Não a alimentes. És a Magda, não te esqueças disso.

Não, não esqueço. Agora mais do que nunca, não esqueço. -


Chove que se desunha hoje. -
Pois chove.







Amanhã digo-te como estás.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.


Hoje estou. -
Estás...?

Sim, estou. Nada mais. Nem bem, nem mal. Simplesmente estou. -
Nem bem, nem mal?

Sim. Hoje sinto-me neutra. -
Isso não existe. Ou te sentes bem, ou te sentes mal. Nem que seja um bocadinho bem, ou um bocadinho mal.

Eu sinto-me bem, mas não me sinto feliz, nem satisfeita. -
Conformada?
Ainda não sei. Ainda é muito cedo para isso. -
Está bem.
...
Pensando bem, sim estou um bocadinho bem. -
Ai sim?

Sim. -
Porquê?
Porque o mundo tem muitas coisas à minha espera e embora ainda não esteja preparada para a maioria delas, sei que não estou sozinha para as enfrentar. -
Ai não?

Não. -
Podes dizer porque sabes que não estás sozinha?

Claro que sim. Tenho muitas pessoas à minha volta que eu sei que me amam, se preocupam comigo e eu sei que posso contar com elas. -
E achas que isso é motivo para estares um bocadinho bem?

Então não é? -
Não!

Ah, então devia estar como? A chorar pelos cantos e ser uma depressiva infeliz que nem com os amigos quer contar? -
Devias ser a pessoa mais feliz do mundo por teres a sorte de poderes contar com os teus amigos.
Então, eu sou a pessoa mais feliz do mundo. -
Não, não és.

Não? -
Não.
Porquê? -
Porque ainda achas que não é suficiente. Ainda achas que os teus amigos não são suficientes para te fazer feliz.

Mas fazem. -
Mas a tua felicidade nunca é duradoura. TU és depressiva. Enquanto não deixares de te armar em menina coitadinha, não vais conseguir ser verdadeiramente feliz.

Eu sinto que preciso constantemente deles. -
E precisas, mas também precisas de parar de te deixares levar pela onda pessimista que te leva sempre onde quer. Pensas demais no que não deves.
Pois. -
Pois.




Amanhã digo-te como estás.

Mais e Mais.

Quero viver o Futuro.
Tenho fome de Futuro.
Já vivi o Presente
E nem falo do Passado.
Futura-me.
Levem-me até ele,
Para poder depois dizer que já o vivi
E continuar a querer mais.
Mais Futuro.
Mais Presente para abandonar
E Passado para recordar.
Tenho fome de Futuro.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.


Será que ele realmente gosta de mim? -

A dúvida continua. Mas hoje deram-me um pequeno alento. Pelo menos por agora, por uns dias, por hoje, ou até por uma ou duas horas. Eu só sei que sabe bem.

O esclarecimento foi vago. Muito vago. Ora dá a entender que gosta, ora dá a entender que não gosta. De uma coisa sei: Ele gosta de estar comigo. Eu sei que eu sou a Magda. E entre eu e ele basta dizer isso para saber do que falamos.

Não lhe sou indiferente -
Não, não és.

Mas ele continua a não me querer... -
Pois não.

O que devo eu fazer...? -
Andar em frente, não fiques à espera que o que tu queres te caia aos pés. Quem sabe se o que tu queres agora, seja o que tu queres amanhã? Muita coisa muda Magda. Não esperes. Avança. Procura algo novo, não sabes se não te fará ainda melhor do que o que queres neste momento.


Mas, quem espera sempre alcança, ou não? -
Nem sempre. Às vezes quem espera, nunca alcança, fica para trás e nunca avança.

Mas, eu tenho medo de avançar, não quero avançar. A esperança é a última a morrer, sabes?-
É, mas esta esperança, parece-me a mim, que é inútil.

Nunca é inútil! -
Neste caso, é bem capaz de ser.

Não quero saber. -
Tu é que sabes. Casmurra.


Amanhã digo-te como estás.

Amanhã digo-te como estou


Encontro-me contigo em lugares inimagináveis, mas na verdade tudo o que eu quero é encontrar-me contigo no mundo real.

Descubro que a realidade não corresponde ao meu imaginário.

Ele não te quer -
Penso eu. E ao mesmo tempo tento convencer-me do contrário.

Mente complicada tens tu menina Magda -
Volto a ouvir aquela vozinha no meu subconsciente. Ela tinha razão. Mente muito complicada a minha. Ora estou segura de que está tudo bem, ora sinto que tudo se desmonora à minha volta.

O desejo de te ter a meu lado, de me poder embrulhar no teu abraço enquanto me fazes festas nas costas e eu adormeço com a cabeça no teu peito e sentir o teu calor é algo cada vez mais inatingível nos dias de hoje. No mundo real.

Gostava de um dia voltar a fazer parte de ti no mundo real.




Esqueçe. Amanhã digo-te como estarás.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Vivo

Vejo na minha janela as nuvens a correr o céu e a tentarem varrer as àrvores do cimo do monte. Elas correm depressa, como se fugissem de algo. Eu também gostava de poder fugir, de conseguir fugir. Fugir apenas de algo que me persegue a uma velocidade estonteante e todos os dias caça mais um pouco de mim. Como as àrvores que vão sendo varridas, folha por folha, ramo por ramo, que vão sendo arrancadas aos poucos, deixando a sua essência de lado e apenas se preocupando em sobreviver.
Eu sobrevivo. Também vivo, é verdade. Mas sinto que a maior parte do tempo simplesmente sobrevivo.


Agora chove e com um simples raio de sol, que passa despercebido aos olhos dos humanos, à minha frente o arco-íris aparece. Um arco-íris tímido, que apenas me sorriu por alguns segundos, pois logo de seguida se escondeu de novo no seu mundo.

É em alturas como esta que eu vivo.

sábado, 9 de janeiro de 2010

é triste.

Bati com o nariz no roupeiro do meu quarto. Ele tem andado furioso comigo, não me perguntem porquê. Ou então sou só eu que sou a pessoa mais desajeitada, distraída e descoordenada à face da terra...

Parece que andei à batatada -.-

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Porque sim

Hoje inicio uma nova etapa da minha vida... Inicio este magnífico blog. Talvez o melhor e mais bonito que alguma vez será possível existir.
Aqui desabafarei tudo, desde os acontecimentos mais tristes da minha vida até ao mais estapafúrdio. Posso até publicar textos que eu gostei de ler por serem muito marcantes na minha vida ou simplesmente porque sim.
Vou fazer o que me apetecer se não se importarem (:
Twittem praí também (: