quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

zennn

Flutuo, de olhos fechados e um sorriso sinistro na minha face demonstra, na realidade, puro prazer. Sinto-me pesar o peso do ar que respiramos, como se fizesse parte dele. O ar frio que toca a minha pele não me arrepia nem arrefece. Continuo assim por segundos, esqueçendo-me por completo do sítio onde estou e do que estou a fazer. Penso em tudo como um todo, sem excepções, sem tristezas. O sorriso permaneçe.

Abro os olhos. Apercebo-me que ando na rua, numa noite de Inverno, com as mãos nos bolsos do casaco e auscultadores nos ouvidos. Olho para o céu. Estrelado. Limpo. Ou pelo menos o mais limpo que se pode ter numa zona citadina. Sorrio de novo. A rua está deserta. Apenas algumas luzes de algumas casas estão acesas, mas ninguém se encontra à janela ou na varanda. Está tudo de mantinha no sofá, a ver televisão - penso eu -, enquanto eu tenho um dos meus melhores momentos solitários e talvez até deprimente.

Volto a fechar os olhos sem perder a noção de que andava em direcção da casa do meu namorado. "We are the innovators, they are the imitators" é a frase que entoa na minha cabeça e que eu trauteio no mesmo momento em que a oiço. A sensação de leveza continua a dominar o meu corpo.

Com o caminho já no fim, continuo a aproveitar aquele momento. Chego a sua porta, ando na sua direcção e, no momento em que retiro os auscultadores dos ouvidos, tudo pára. Eu caio na realidade. Ele recebe-me de sorriso nos lábios e com um beijo à minha espera. O meu mundo. O nosso mundo. Com alguns momentos mais zen à mistura.



http://www.youtube.com/watch?v=5OMpaFvTOFk - a culpa é tua.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Parece que dar um puxão de orelhas ao destino sempre resolve qualquer coisa. Num dia chego ao extremo e no dia seguinte tudo muda. Afinal a vida corre-me (quase quase) na perfeição.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

porque, porque, porque... Olha porque sim e ponto final.

Chuva, chuva e mais chuva. Se gosto? Sim, quando estou sentada no sofá no quentinho, ou quando estou deitada (e bem acompanhada) na cama a ver um filme ou uma série. Assim sim. E foi isso que fiz hoje. Como verdadeira desempregada sem rumo na vida, juntei-me com o meu namorado e entretemonos com séries e jogos (sim somos mesmo crianças) enquanto lá fora chovia a potes. E sou feliz assim. Era capaz de viver daquela maneira para sempre. Porque pensar nele me provoca sorrisos em momentos constragedores, porque ao olhar para ele me sinto protegida e, como naquele anúncio, aqueles olhos me transmitem que "aqui vou ser feliz". E porque sim. Porque o amo cada vez mais, a cada dia que passa. Porque ele é meu e aqueles olhos verdes também o são. Sim, eu sou realmente obcecada pelos olhos dele. Se os vissem compreendiam. Porque ele é perfeito e é perfeito para mim. Porque o abraço dele não é um abraço daqueles que mal se sentem, é um abraço que me aperta e por vezes me sufoca, mas ainda bem que assim é. Porque ele aceita as minhas taras malucas, sabendo que são malucas. Porque o toque dele na minha pele me aqueçe, mesmo quando está gelado. Porque gosto de sentir a respiração dele no meu pescoço e nas minhas costas. Porque gosto dele de qualquer maneira.

E pronto, já chega, porque acho que já chega de justificações. Isto tudo para falar do tempo.


P.S: E o Natal, já chegava?

domingo, 24 de outubro de 2010

Quero andar em frente, mas algo bloqueia a minha passagem. Retiro o obstáculo da minha frente, mas ele insiste em voltar a aparecer. Vejo a minha meta cada vez mais longe e mais pequena. Penso o que será de mim e o que farei no futuro. Sinto o caminho a estreitar-se e a ficar num espaço cada vez mais pequeno até que, um certo dia, não haverá sequer espaço para mim... E aí é que vão ser elas. Quero fazer tudo e nunca consigo fazer nada. Encho-me de esperanças e no final saem todas goradas.

Farta, cansada de nada fazer, de me sentir inútil.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

no title.

Meu querido blog,

As minhas sinceras desculpas pela pouca atenção dedicada à tua pessoa. No entanto, sem inspiração e sem tempo não há nada para escrever, logo, vai-te habituando à ideia.


A vida corre-me bem. Hoje, três meses que parecem ter sido já uma vida inteira. Amo-te.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

the present is tough, the future is tougher.

Venho de Braga, fui visitar o meu irmão com os meus pais e pois que cheguei com sotaque nortenho. "Comué?" dizia eu constantemente. O meu namorado passou-se, dizia que eu estava diferente. Felizmente o sotaque já passou. Comigo é sempre assim, eu fico sempre com os sotaques para onde vou.
Ontem ele foi de férias com os pais, também para o norte. Em princípio estará lá por um mês... Nem quero pensar nisso. Penso na alternativa que ele me deu "Secalhar posso voltar daqui a duas semanas, tenho é de vir de comboio.", quando me disse isso uma sensação de alívio assolou-me por completo.
Entretanto, como desculpa para ajudar a passar o tempo mais depressa enquanto ele estiver longe e para ganhar uns trocos, aproveitei uma oportunidade que a Patt me arranjou: duas semanas a trabalhar na Turma dos Cebolinhas. Só vou trabalhar para o mês que vem, mas a senhora de lá já está a contar comigo, ora portanto, não é senhora mas sim Patroa. A minha primeira patroa.
E agora que o meu namorado não está cá, vou aproveitar para estar o máximo de tempo possível com os meus amigos, praia? sintra? não sei, mas poderá ser qualquer coisa.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

and then she said

Hello Dad, Hello Mom:

I'm your Ch-Ch-Ch-Ch-Ch-Ch-Cherry Bomb!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

oh i'm in love

Hoje fui à escola ver as minhas notas e eis que senti um alívio do tamanho do Universo quando li "Aprovado" nas pautas respectivas à minha pessoa. Embora as minhas notas sejam miseráveis, literalmente, senti-me contente por me ter livrado da escola. Bem, contente contente também não fiquei, porque agora é que a vida a sério começa e a minha primeira tampa aconteceu já na semana passada. Fui a uma entrevista para "Hospedeira de Terra", um passaporte para a minha profissão de sonho. Mas depois de conversar com o "recrutador" durante uns 10 minutos, um Não foi me garantido, afirmando que recepcionista era a minha melhor opção, porque o meu Inglês não é fluente... Mas eu sou boa a Inglês! Ou talvez nunca me tenha apercebido que não sou tão boa assim... Mas eu vou aplicar-me, não sei como mas vou. Nem que seja a ver filmes 24 horas por dia, sem legendas. Agora estou à espera que me chamem para outra entrevista, visto que já enviei um montão de candidaturas.

Amanhã vou ver o meu namorado treinar e tenho medo do que vou ver. Ele já é grande, mas vê-lo em acção deve ser assustador. Ainda por cima eu não gosto nada de ver pessoas a lutar, mas como é uma coisa que ele gosta muito e sente orgulho, eu quero que ele sinta o meu apoio. E por outro lado, sendo ele um Ser que, para mim, é tão sexy, acredito piamente que até a lutar ele vai continuar a sê-lo.

Hoje, enquanto ele estava no computador, já não me lembro a fazer o quê, porque eu estava quase a babar-me a olhar para ele, só pensava numa coisa: «o meu piqueno é mesmo giro». E é, acreditem. Tem uns olhinhos verdes que nem lembra ao menino Jesus, é completamente bem feitinho, tem um sorriso super fofo e cheira super bem. Depois é querido comigo, não me controla, é divertido, inteligente e gosta de mim (smile contente). O namorado perfeito.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

cursed eclipse

Como duas belas fãs que somos da saga do crepúsculo, eu e a minha piquena Pattonha fomos ver hoje o Eclipse. Ela queria pagar-me o bilhete, visto que o nosso querido Pixie durou nada mais do que 4 dias (adoro-te Pixie...). Uma tonta ela. Chegámos ao cinema e vá de comprar os bilhetes. Eis que se não quando a Patt vai tirar o seu belo cartão multibanco da carteira se apercebe que não o tinha. McDonalds, era onde ele tinha ficado. Sabe muito o cartão, queria era comer uns hambúrgueres à pala. Sentámonos para tentar descobrir o que fazer. Não ir ver o Eclipse não era opção! Juntámos os nossos trocos e no final percebemos que tinhamos dinheiro mesmo à continha para ir ver o filme. 1 cêntimo na carteira de cada uma. Fomos comprar os bilhetes.

Pastilhas nas calças, jogar telemóvel em pleno centro comercial e andar à procura do melhor sofá para nos sentarmos. Foi isso que fizemos (e o azar que ME aconteceu, embora o maior tenha sido da Patt) enquanto esperavamos pela hora do filme.

Lisinhas, mas felizes por nos sentarmos confortavelmente naquelas cadeiras a ver esse belo filme.




P.S: O cartão da Patt estava a são e salvo e, neste momento, já está na sua casa: A carteira da Patt.

sábado, 26 de junho de 2010

pics, pics, pics.

I'm a Lagosta. Very vermelha. Very morena.


NIIIICE

sexta-feira, 25 de junho de 2010

love, love, love, live, live, live, and of course... Laugh.

Quarta-Feira foi noite de S.Pedro, quinta-feira tarde na minha casa/casa da Vanessa, hoje foi dia de ir ver a selecção e amanhã é dia de ir para a praia.

Mesmo com os meus pais a mandarem-me mensagem todos os dias porque nunca mais vou para casa (porque estou com o meu Shiaa), I'm in love with my life.



P.S: Já tenho o meu Pixie, o meu belo peixinho preto de água doce, de raça telescópio, que a minha querida Patt me ofereceu como prenda de aniversário (:

terça-feira, 22 de junho de 2010

i'm gonna miss those times


Fiz o exame de História A (que não correu lá muito bem, mas esperemos que não tenha de ir à 2ª fase) e depois fui beber um café com as minhas meninas no já batido Xìcara.
À noite estive com o meu Shia, mas ontem vim para casa cedinho (2 da manhã), porque hoje ele tinha exame de manhã.

Hoje vou saír outra vez com as minhas meninas.Somos quatro amigas doidas varridas. As férias chegaram e é tempo de ir luarear a pevide.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

estudar não é comigo, mas lá estou eu com a cabeça afundada em papéis.

Eu só quero acabar o 12º ano. Só penso em estudar, estudar e estudar. Amanhã tenho exame de Português. Temo por ele. Mas temo ainda mais pelo exame de História. Como diz a Patt we are done ao bife, oh yes we are.

Tirem-me deste filme, por favor.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A tcota deve ser uma mulher muito feliz.

Neste momento dói-me tudo, mas tudo mesmo. Passei o dia todo a estudar, tal como nos dois ou três dias anteriores, com a única diferença que hoje só parei de estudar à 1h30 da manhã. Já não posso mais ver Português à frente. Mas amanhã continua o martírio...
Passando os estudos, tive duas noites muito engraçadas.
Sexta-feira foi noite de ir a Sintra. Fui com as minhas piquenas, piqueno e amigos do piqueno. Amei a noite. Bebemos cerveja, Sangria e uma mistela que os rapazes tinham feito com Coca-Cola. Acabámos todos a fazer brindes a torto e a direito, a falar alto, a rir que nem uns doidos e a andar tortos. "Um tchim tchim à tcota". No final da noite cada um foi para sua casa e eu adormeçi com o meu Shia ao meu lado com o dia a acordar.
Foi uma noite perfeita.

No sábado fomos ver Os Primos de Sintra somente porque dois elementos do grupo são nossos conhecidos. Mais da Maria mas pronto. Chegámos à bela da festa e quem estava lá? Pois é, o meu ex-namorado com a sua namorada. Feia que nem uma porta. Antes de lá chegarmos já sabia que ele lá estava e estava numa pilha de nervos. Tinha medo. Por mim e pelo meu Shia. Mas quando lá chegámos senti como se me tivessem tirado um peso das costas. Senti-me bem. Senti-me finalmente totalmente liberta daquela prisão que me acorrentava à quase um ano. Vi-o agarrado a sua namorada, apaixonado por ela e não me senti mal, com vontade de fazer coisas feias nem algo do género. Senti-me em paz. E senti-me ainda melhor porque percebi que gosto realmente do meu Shia.
Virei mais uma página da minha vida. Aliás, fechei um capítulo da minha vida e dei início a outro totalmente novo. Eu sentia que estava muito perto de a virar ou até já a tinha virado, mas essa noite veio comprovar que já o fiz com todas as certezas.
Mesmo com as tentativas de se mostrar, ele não conseguiu chamar-me a atenção. Só não gostei de uma ou outra coisa que ele fez, como por exemplo cumprimentar o meu Shia e chamá-lo de moço e pôr-se de plantão a conversar com o meu grupo. Sim, eu sei que tudo isso nem tem muito mal, mas mesmo assim caiu-me mal. Tinha de se mostrar, tinha de chamar a atenção. Não sabe pôr-se no seu lugar. E não percebeu que toda a gente achou estúpido ele pôr-se ali a conversar e a deixar namorada (que não me falou, mas já seria de esperar) sozinha. Assim que ele se afastou de nós olharam todas para mim com cara de "mas o que é que acabou de acontecer?". És triste, é só o que tenho para te dizer. Ah e tenho pena de ti. Muita.

Estou mesmo feliz. Tenho uns amigos brutais e arranjei um namorado que é uma pessoa como deve ser (e tão fofinho). E todos me fazem feliz.


Vou dormir que a minha cama já me chama. Adeus secretária, olá vale dos lençóis.




P.S: Eu disse que o Shia ia ser o meu próximo namorado. É oficial (:

terça-feira, 8 de junho de 2010

e agora acabaram "os melhores anos da tua vida"


E acabou a bela epoque do Liceu. Ainda faltam os exames, é certo, mas sendo eu uma pessoa optimista (liar!) acredito piamente que chumbar no exame está fora de questão, até porque costumo safar-me. Mas é verdade, o 12º acabou hoje mesmo. Eram 13h15 e já estava eu school free. Saímos da última aula da nossa vida de Sociologia e fomos com a Piquena E. esvaziar o cacifo. Descobrimos folhas de teste e uma t-shirt refundidas naquele verdadeiro cubículo. Todas de sorriso nos lábios, a fazer as nossas brincadeiras e a mandarmos vir por irmos carregadas para casa. Mas com um sentimento de saudade ao mesmo tempo. Aquele cacifo sofreu muito nas nossas mãos. Sempre a abarrotar. Quando o abriamos tudo o que estava la dentro caía constantemente. A sorte é que o cacifo era no «rés-do-chão».
Depois de esvaziado, ala que se faz tarde e fomos em direcção à portaria da escola. No caminho encontrei o meu piqueno, rumámos portão fora e passados uns 5 minutos o pessoal juntou-se todo. Assim que me sentei naquele degrau de passeio para a estrada (ahh, as saudades que vou ter desse spot) começei a sentir um vazio enorme. Olhei para aquelas pessoas que vejo todos os dias, goste ou não, conheça ou não, e senti algo estranho.
Quando o 458 chegou, lá fui eu e a Vanucha apanhá-lo, não sem antes me despedir do meu Shia (o homem mais sexy do planeta, segundo ele) e das minhas piquenas, assim rapidão.
Entrámos no bus e assim que me sento e olho para a escola um sentimento de nostalgia, saudade, tristeza assolou-me por completo. A mim e a Vanucha, nem acreditamos que o 12º já acabou. Fomos praticamente todo o caminho em silêncio e desta vez o resto do autocarro calado estava. O barulho que é costume naquele autocarro hoje tinha desaparecido. Primeiro porque estava muito pouca gente e depois porque todos os que estavam estavam com uma cara que era, provavelmente, a mesma que a nossa.
Cheguei a casa e, pela primeira vez em 12 anos, disse num tom triste à minha mãe "acabaram as aulas". Almoçei e sentei-me no sofá a ver a gravação dos MTV Movie Awards. Tinha de ver alguma coisa que me fizesse ficar mais alegre. Mas a tristeza continuava lá. Depois de ter acabado de ver o programa, fui tomar um duche, porque ia ter com a Maria à escola, para irmos ter com os nossos piquenos. No banho, por incrível que pareça, cantei e cantei (e bem! por acaso é verdade), saí do banho e continuei a cantar. Talvez para espantar as tristezas.
Apanho o 458, no sentido Estação Algueirão - ESMM e lá vou eu. Quando chego de novo à porta da escola, o vazio voltou a fazer-se sentir.
Enfim, depois voltei para a Cavaleira com o meu Shia, fui ao café com ele e depois fui para casa. Aqueles olhinhos verdes matam-me, a sério. E hoje, não sei do que seria, mas ele estava bastante sexy, embora ele não acredite.
Depois de jantar, sentei-me à beira do meu belo portátil e vim ver todos os sites que costumo visitar. Vim aqui, e fui ver o das minhas amigas, para ver se tinham novidades. Eis que leio o da menina Patt e fiquei comovida. Não, não chorei, mas fez-me sentir ainda mais que o nosso grupo de amizade é estupidamente unido. Somos inseparáveis. Não vivemos umas sem as outras. Fui comentar o belo texto e vim escrever no meu. Agora aqui fica uma coisinha para as minhas piquenas:

Minhas queridas piquenas, amo-vos mesmo. A nossa amizade é aquela que eu acho que é realmente verdadeira.
Porque podemos discutir, mas no final acaba sempre tudo bem. Porque nos bons e maus momentos nós estamos ao pé umas das outras para nos apoiar. Eu senti isso na pele e, por isso, tenho de vos agradeçer, porque sem vocês acho que não estava sequer a meio caminho do que já atravessei. E o que atravessámos juntas. Olhem que até já passámos por algumas situações, digamos que, críticas.

Agora só faltam os exames, mas já sinto uma responsabilidade cada vez mais agravada por cima dos meus ombros. Procurar trabalho, será a minha próxima tarefa. Já estou a ficar crescidinha e agora tenho medo. Como é que os 12 anos de escola acabaram assim tão rápido? Belisquem-me, porque eu não compreendo. Ainda não saí bem da vida escolar e já tenho saudades dela. As aulas a ouvir música, enviar uma mensagem aqui e ali ou conversar com a amiga do lado (ou seja, tudo o que é proíbido, mas o fruto proíbido é o mais apetecido, é ou não é verdade?), implicar com os professores, as fofocas (sim, porque tinhamos sempre uma fofoca para contar, por mais insignificante que fosse), a bela da frase para a amiga do lado "quando saírmos vamos lá fora?", quando lá fora, sentadas no belo do spot e toca para entrar "temos de nos despachar porque é história e eu não posso levar falta" (as saudades que eu vou ter desse prof..) ou "oh, é sociologia, sem stress" (as saudades que eu não vou ter desse prof), daqueles momentos nos intervalos em que só diziamos porcaria e em que nos ríamos somente com uma palavra proferida duma certa maneira "Zoinks!", "un péllo, dós péllos, trés péllos, olha o méu paaai!", "pitééu!", "és a gaja mais boa da escola!", "aiiii!", "vou fazer amor com (...)!". Vamos perder isso tudo, essas pequeninas coisas que nos fazia tão feliz.

Ai a nostalgia... Imagino-me daqui a uns anos, com as piquenas a falar sobre a vida escolar ainda mais nostálgica do que já estou. Todas nós nostálgicas.


Vão atirar-nos para a selva e eu só espero ser um tigre.



(há alguns à partes que vão servir para mais tarde recordar, sim porque nos vamos esqueçer de coisas preciosas que poderão estar aqui escritas)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

binóculos.

Quero um Bumblebee.

Porque é um Camaro, é desportivo e muito fofinho. Ah, e porque fala comigo através de músicas. Ele é muito inteligente. E porque se transforma e tem umas armas super poderosas que mata qualquer um, caso seja necessário. Ah! E porque podia ser ele a conduzir e eu podia dormir em viagem.



Oh Bumblebee, onde andas tu?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

vejo uns belos dias de descanso lá no horizonte.

Finalmente livre de trabalhos e testes da escola. As notas não são espetaculares, mas eu também não sou! A partir de agora não vou fazer mais nada (também já não fazia muito).

"tu não andas comigo" diz com um tom de chateado. Que faço eu?

sábado, 29 de maio de 2010

tou toda fodida.

Era suposto ser uma noite divertida com o Shia, mas não foi isso que aconteceu. Pelo menos a maior parte da noite. Posso apenas dizer que tenho somente flashbacks de ontem à noite. Sei que me sentia num sonho muito estranho, onde tudo brilhava de uma maneira muito esquisita e onde eu me sentia como que numa montanha-russa. Sim, uma montanha-russa. Por muito que o Shia me segurasse eu continuava a sentir tudo o que estava à minha volta à roda. Ele entrou em pânico. Ao invés de nos rirmos com as nossas figuras, eu só dizia "ai ai" e sentia-me enjoada e ele segurava-me e tentava que eu não adormeçesse. Provavelmente a pior noite da vida dele. Eu preocupava-me em parecer normal, o que é o pior que se pode fazer, porque ainda parecia mais esquisita. Eu tentava falar, mas sentia-me cansada demais para o fazer. Quando conseguia falar, sussurrava tão baixo que o Shia não me conseguia ouvir, mesmo estando mesmo ao meu lado e estando os dois num sítio onde barulho era o que não havia. O meu raciocínio traiu-me por completo e a minha memória também. Esqueci-me vezes sem conta do que estava a falar e do que queria dizer. Sabia o meu estado e mesmo assim o Shia não me queria dizer como eu estava. Lembro-me de ouvi-lo falar e derrepente sentir que adormeçera e não ouvira metade do que ele tinha dito.
Quando começei a sentir-me acordar de novo para a vida, começei a sentir-me muito mais aliviada. Deixei de me sentir tonta e já conseguia ouvir tudo o que o Shia me dizia. Também já conseguia manter um discurso minimamente coerente (acho eu). Quando senti que já estava minimamente recuperada, encostei-me ao peito dele, à porta do meu prédio, onde não estava tanto frio, e deixei-me lá ficar por uns momentos. Os restantes momentos dizem respeito aqui à Megan Fox e ao Shia LaBeouf da Cavaleira.
Cheguei a casa e assim que me deitei na minha querida cama foi tiro e queda.
Acordei hoje de manhã com o meu despertador e mesmo assim já estava atrasada para ir fazer o trabalho de Área de Projecto com as minhas piquenas. Quando me levantei apercebi-me que estava toda partida. Completamente. Doia-me a barriga, estava de novo tonta, enjoada e arrastava as palavras sempre que falava. A minha mãe achou que era bebedeira, mas como lhe disse que não tinha bebido (o que é verdade), concluiu que estaria assim porque ultimamente não tenho parado quieta, não tenho comido comida decente e, por isso, eu tinha percebido finalmente que não sou de ferro. Secalhar até estará relacionado com isso. Eu ando mesmo muito cansada, não durmo as horas necessárias e chego a casa já depois da hora de jantar. Não sou, de facto, de ferro. Fui com a Vanucha ter com a Maria, para depois irmos ter com a Patt e depois começarmos a trabalhar. Nem vou comentar. Digo apenas que as 13 horas pedi aos meus pais para me virem buscar, pois não aguentava estar ali.
Agora, visto que não fiz trabalho nenhum hoje com elas, vou fazer aqui em casa, no meu computador querido.


Nunca mais é para repetir. Nunca mais.

terça-feira, 25 de maio de 2010

raios e curiscos

Apartir de agora o Deus Grego/Taberneiro vai passar a chamar-se de Taberneiro. Realmente de Deus Grego ele não tem muito. O Shia tem muito mais.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Braga, Coimbra, Venda das Raparigas, SINTRA.

De volta à bela Serra de Sintra, já sinto saudades do meu irmão. Por mim tinha lá ficado mais uns diazinhos na ramboia com ele. Ele é uma festa. Ele e o meu primo. Com os dois, é risota garantida.
Dormi 3 horas esta noite, porque as 7h30 lá tinha eu de me levantar para ir apanhar o autocarro para ir para a escola. Ora, concluíndo, deitei-me por volta das 4 horas da matina e qualquer coisa.


Anónimo,
muito obrigado por me acompanhares. O Fofinho era uma visão que eu tinha daquele rapazinho perfeitinho, mas que nunca deu em nada. O Deus Grego/Taberneiro, esse quase ia dando, mas eu lá sosseguei a cabeçita e não se passou nada, e ainda bem que assim foi. Este novo, a quem eu chamo de Shia - porque acho o dito cujo parecido ao actor - apareceu do nada. Como um pára-quedas. Graças às minhas amigas, que são umas belas dumas amigas, deram-lhe o meu número de telefone e desde então que vai tudo sobre rodas. Já era altura de andar em frente, até acho que já devia ter dado este empurrão há muito mais tempo, mas foi só agora que o consegui fazer...
Acho que é tudo. Tenho apenas uma dúvida, quem és tu Anónimo?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

c'mon brother, i'm coming for you!

Aqui vou eu a caminhar para Braga.

Shia, gosto de ti.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

piquenos, piquenas e much, much more.

Não consigo parar em casa. Chego a casa às 20h da noite, senão às 21h, depois de um dia de escola que, para mim, acaba as 13h30 da tarde. Estranho não é? Pois é. Às vezes até acaba mais cedo, porque recentemente aprendi a baldar-me às aulas. E agora percebo porque é que tanta gente se balda. É muito mais construtivo ir até ao Modelo socializar, ir ao Xícara socializar, ou simplesmente não fazer nada para... Socializar. Tudo isso é, de facto, muito mais construtivo do que estar sentada sem fazer nada dentro de uma sala de aula, a ouvir um stor aos berros constantemente a gritar "que barulho é este?!", quando o barulho é ele que o faz.
Depois das aulas vamos almoçar, no Modelo, aquele belo e maravilhoso supermercado onde toda a gente que é fixe daquela escola se encontra e come que nem abades, umas belas pizzas de marca branca com uma coca-cola não-fresquinha a acompanhar. De seguida é hora de fazer de mamã. Eu e a Maria vamos acompanhar as nossas belas piquenas à sua aula de código e esperar uma hora até que elas voltem a saír e seguir num futuro incerto. Futuro incerto? Sim, um futuro de duas horas e pouco mais, mas que é importantíssimo nas nossas vidas. Porquê? Porque é a altura de decidir se vamos ao café ou se vamos para a porta da escola esperar pelos nossos piquenos. Friso que por essa altura já serão 18h e qualquer coisa e que nós saímos das aulas as 13h30. Ultimamente o nosso destino tem-se chamado "portaria da escola". É um sítio espetacular onde alunos, alunas e professores se encontram para fumar um cigarrinho ou simplesmente para, mais uma vez, socializar. Porque a portaria da escola é o sítio para onde os fixes vão, eu também vou, porque sou fixe. Aliás, eu desconfio que fui eu que criei a fixeza daquele sítio. Uma vez à porta da escola, por volta das 18h45, os nossos piquenos saem da sua última aula e vêm ter connosco felicíssimos por nos verem e perceberem que, mesmo tendo saído da escola há muitas horas atrás e vivendo longe desse sítio que, enfim... Não podemos dizer que amamos, viemos ter com eles, porque somos muito queridas e fofinhas e gostamos muito deles. Isto aplica-se principalmente a mim e à Maria, porque a Patt e a Vanessa têm piquenos de outros sítios e não têm paciência para nos aturar, mas como são muito fofinhas e queridas, vêem fazernos companhia. Depois de eles virem ter connosco, cada uma vai por caminhos diferentes e é aí que estamos com os nossos piquenos. Até as 21h, é possível que a Magda se situe algures na Cavaleira, ou simplesmente à porta do seu prédio, com o seu piqueno.
Depois de um dia ocupadíssimo, é altura de ir para casa. Ah, lar doce lar. O cheirinho familiar que me transmite tanto calor e amor. No entanto, no momento em que entro dentro de casa, vou directa ao meu quarto para pôr lá a minha mala, casaco e etceteras e desco as escadas e vou ter com os meus pais para lhes dar uma bela duma beijoca, eis que me dizem logo, com uma cara de ponto de exclamação "isto é que são horas de chegar?". Ora, meus queridos pais que eu tanto amo, desculpem mas, eu tenho uma vida muito atarefada e preciso de cumprir os meus compromissos. Só em dias de teste e naqueles dias (que ainda são alguns) em que só me apetece ficar no sofá deitada com a minha mamã é que fico em casa.



E são estes os meus maravilhosos e lindos dias. Só se tem 18 anos uma vez na vida, não é verdade?

(peço desculpa pelo excesso, mas hoje estou estranhamente com o ego em cima. Normalmente, eu não sou assim, a sério.)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

piqueno meu.

Pelos vistos agora sou a Dama do Pinto. Parece que nunca consigo ser a Magda, tenho sempre de ser a Dama de alguém. Enfim, é a minha sina. Embora eu não considere ser Dama de ninguém. Agora o termo comprometido arrepia-me a espinha.
Tanto que queria um homem e agora arrepio-me só de pensar que tenho um. Não se compreende a cabeça da mulher.


Mas eu gosto de ti, sim?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

cá vai uma joca.


LaBeouf, LaBeouf, andas muito saídinho da casca.
Escola? Naaa.

Baldas? Siiiim.

terça-feira, 11 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

e porque sim e porque não. amanhã pode ser lua cheia. ou não.

Ficou atravessado comigo, machão como ele é, o facto de não ter feito nada com ele fê-lo ficar com o orgulho ferido, de certeza. É só a sensação que tenho. Um feeling. Os olhares comprovam. Estava estranho e pensativo, segundo a Maria, mas comigo continuava igual. Continuava a querer picar-me e tentava chamar-me a atenção com as suas piadinhas. Ai Taberneiro, Taberneiro. Não comeu e quer comer!




LaBeouf, LaBeouf... Porque é que eu sou de luas?

sábado, 8 de maio de 2010

mas esta noite podia ter sido brutal.

Fui a Lisboa com o meu pessoal e resolvi levar comigo o meu Shia LaBeouf. Somos amigos, nada mais. Mas ele achava que eu ia estar com ele a noite toda, mesmo quando eu lhe disse que era só uma e não chegava para todos. Eu pensava que passado um tempinho de estarmos todos juntos, ele iria começar a socializar com toda a gente e já não ia haver problema em eu ter de estar sempre com ele. Mas não foi isso que aconteceu. Excluiu-se do grupo, ele mais o amigo que ele trouxe. Parecia uma barata tonta a tentar estar com toda a gente.
Depois, numa altura em que fui ter com o grupo aquele Deus Grego/Taberneiro achou que seria uma boa altura para começar a fazer-se a mim. Porquê? Eu juro que não compreendo. Quando eu queria não me ligava nenhuma. Mas bastou eu aparecer com companhia para ele começar logo todo queridinho comigo.
Tentei disfarçar ao princípio, para que o Shia não se apercebesse. Fomos todos dançar e entretanto eu e ele dançámos juntos. Tentei abstrair-me do D.G./T. e concentrar-me no Shia, mas foi complicado.
Quando parámos de dançar, fui sentar-me ao pé do nosso grupo. Aí é que foi o problema. D.G./T. entrou em força e eu não sabia o que fazer. O Shia viu e também não sabia onde se meter.
Quando saímos vi que ele estava chateado e fui falar com ele. Ele estava fulo da vida comigo. Mas quando eu olhei para aqueles olhos verdes não consegui resistir. Por muito que gostasse de dar uma dentada ao D.G./T., o Shia é o Shia. Não lhe podia fazer isso. Acabei a noite e o princípio da manhã com ele, mesmo com algumas provocações do D.G./T.

Eu nem sei se isto que tenho com o Shia vai dar em alguma coisa, porque eu ainda não o conheço bem e conheçemonos há muito pouco tempo, mas eu não quero magoá-lo. E já o fiz. Mas não vou voltar a fazê-lo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

será?

Conheço-o faz hoje uma semana e desde então estamos sempre a conversar, seja por mensagens, seja à porta da escola de manhãzinha ou então numa saída ao Modelo e depois ao Xícara com o pessoal, no meu dia de anos. Ele é parecido ao rapaz dos Transformers e foi isso que me chamou à atenção.
Hoje, quando saí das aulas, estava à porta da escola e ele estava com os amigos. Trocas de olhares. Os amigos dele especados a olharem para mim. Quando a Ta e a Vanucha me disseram "Miga, bora lá apanhar o bus? Já está a entrar pessoal." a vontade que tive foi a de afincar bem os pés no chão e não saír do mesmo sítio. Queria estar com ele ao invés de ir para casa almoçar.
As minhas amigas estão contentíssimas por eu ter conseguido, finalmente, largar o passado e andar em frente. Riem-se de mim, porque sempre que o meu telemóvel toca um sorriso nervoso escapa-me, com esperança de que lá esteja escrito "Mensagem de: D**** LaBeouf", depois querem saber o que ele tem para me dizer e acabam a rir-se derretidas comigo.

Ando derretida. Ando feliz. Não quero saber de mais nada.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

saaaaaaaaaaabes


Agora que finalmente tenho internet, tenho apenas uma coisa a dizer sobre o que se tem passado nestes tempos.


Shia LaBeouf, o meu próximo namorado.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

não consigo por isto como eu quero, mas ya, vocês percebem o objectivo.





Porque hoje estou doente e preciso de uns miminos, aqui vão umas fotos do homem que eu acho que, um dia, ainda vai trocar a Kristen por mim (ahah, you wish).
Não tenho paciência para mais.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

stop it 7 - part 2

Hoje vi o filme Seven, ou em português, Os Sete Pecados Mortais, com aquele maravilhoso loiro de lábios suculentos, cujo nome é Brad Pitt. Ele sim é um Pecado Mortal. Ele e mais alguns.

stop it 7.

Tudo isto começou ainda tinha eu os meus 10 anos. O dia de anos do meu primeiro namorado era no dia 17 do 7. Depois, conforme fui crescendo, as provas foram-se tornando evidentes.
Eu e o meu ex-namorado (o meu último namorado, sim, tu) começamos a namorar no dia 17 de Outubro de 2006. Entretanto, como a nossa relação foi sempre muito atribulada, acabavamos e recomeçavamos inúmeras vezes. Até que, em 2008, eu terminei tudo com ele. Passados uns 3 meses, voltei a falar c ele e, no dia 7 de Janeiro de 2009 eu e ele retomámos. Eu tinha-lhe dito que o número 7 era o número perfeito, porcausa de um filme que eu tinha visto em que explicava isso mesmo, e ele resolveu esperar por esse dia para voltármos, com a desculpa de que, tal como o número a nossa relação iria ser perfeita. Como dá para notar, não foi bem isso que aconteceu.
Passaram-se 7 meses e, no dia 7 de Agosto terminou tudo de vez entre nós os dois. Desde então que o número 7 me aparece constantemente na minha vida. Desde, estar com o meu ex-namorado num dia 7 ou 17, ele dizer-me que arranjou uma nova namorada no dia 7 deste mês (isso é um assunto muito conturbado, continuo a achar que ele sente alguma coisa por mim, caso contrário não achava que estava a traír-me quando estava com ela, mas isso é um assunto que eu não quero falar, só espero que ele esteja bem, não falo com ele há 7 dias, nem tenciono falar, evito até. Quanto menos souber melhor. Ao menos ele foi homenzinho o suficiente para me dizer o que se passava, mesmo quando ele me disse que, por agora, não pode estar comigo. Porque será? Porque sabe que vai traír a namorada. Enfim... É um assunto triste, passando a frente.), o número de turma do fofinho ser o número 7, aparecer, constantemente, o número 7 nas matrículas dos carros que passam por mim, ou que simplesmente estão estacionados, este mês as minhas sobrinhas fazem 7 meses (okiis, isto já é muito repuxado, mas pronto).

O número 7. Persegue-me. É uma pura perseguição que ele me faz. E o mais incrível é que eu gosto dele. Embora a maioria das vezes que esse número venha à baila, não tenham um motivo muito feliz, eu adoro este número. Adoro que ele me persiga. É triste.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

indeed

And today it was indeed a big ass martírio, just like I thought. But, I saw Marias' Mister Hair from close and he looked at me. For the first time (yupi). Then I saw my Mister Cute for the trird time today and he was, well... Cute. What can I say?
And when I got back home I found out that he had answered my comment. I had already arrived strangely happy, when I saw the comment I actually danced in the middle of the living room. Maria's going to help me catching Mister Cute. Yes she is, indeed.

Let me keep screaming, not singing, let me keep moving and most important, let me keep the smile I had upon my face today.


xoxo,
Magda Santos
Tomorrow is going to be a big ass martírio.

sábado, 10 de abril de 2010

dreams, oh dreams.

E que tal divertir-vos por um bocadinho, já que a única coisa que eu faço é contar coisas tristes?
Se a vossa resposta é sim, então tenho para vos contar os meus sonhos desta noite.
Posso dizer-vos que um deles inclui o Hugh Jackman, sim aquele homem maravilhoso, e o Edward do Crepúsculo, que desculpem-me se discordam, mas eu acho-o lindo.

O meu primeiro Sonho.
Vejo uma entrada de uma casa, numas ruelas em Itália, a porta estava aberta e eu conseguia ver um corredor e uma outra porta, dentro desse mesmo corredor, também aberta. Essa porta deixa-me ver uma sala às escuras, dava-me até a sensação de ser uma espécie de sala de aula. Paredes brancas e o chão aos quadrados pretos e brancos. O que apenas iluminava aquela sala era a lua, que presumo que estivesse cheia, porque iluminava muito bem aquele sítio. Nessa sala estava um homem loiro, que até me parecia um actor brasileiro que entra na novela Viver a Vida.
Depois de, numa fracção de segundos, ver tudo o que descrevi, o meu impulso foi o de ver aquilo mais de perto. Dou por mim a passar aquela primeira porta, entrar por aquele corredor a dentro e trespassar a porta que dava para a tal sala.
Deparo-me com o homem considerado o mais sexy do mundo, se não me engano, e não com o tal actor de novelas brasileiras (este é o dom que os sonhos têm). Olho para a minha direita e vejo uma cama encostada à parede. Lençóis brancos, frios, tal como o resto da sala. Não vejo a janela daquele, que era agora, talvez, um quarto enorme, mas sentia a presença da lua que iluminava aqueles lençóis, iluminava aquelas paredes, dava um tom metalizado ao que quer que estivesse a minha volta e dava um tom misterioso aquele homem, Hugh Jackman.
Quando olho de novo para ele, um sorriso reguila irradiava na minha direcção.
- O que estás aqui a fazer? - Perguntei eu, em tom gozão
Ele continuava a sorrir para mim. Ao invés de derreter, gozei com ele.
- Olha, sabes que mais? Vou-me embora. - Continuei com o mesmo tom jocoso.
- Ai vais? - Disse ele, ainda com aquela cara de menino contente.
- Sim, vou. - Disse eu, ainda parada a olhar para ele. Mas logo de seguida virei-lhe costas e começei a andar na direcção da saída do corredor.
- Oh pra mim saír - Disse eu, enquanto olhava para trás desconfiada, com receio de que ele viesse atrás de mim. Esse receio confirmou-se, pois quando eu estava já a meio do corredor, ele estava à porta da sala, a olhar para mim. Não posso dizer que aquele receio fosse mau, porque sentia um certo prazer em senti-lo atrás de mim.
Quando chego à saída do corredor, sinto-o a agarrar o meu braço, encosta-me à parede, fecha a porta da saída, olha para mim e diz, a cerca de 4 centímetros de distância da minha face:
- Tu não te vais embora.
Aquele desejo que se sente quando sabemos que estamos prestes a cometer o pecado capital assolou o meu corpo e entreguei-me de corpo e alma ao belo Hugh Jackman.
Deitámonos naquela cama e, naqueles lençóis brancos, o pecado capital foi consumado.
E isto tudo porcausa de um anúncio ao Ice Tea...

O meu segundo Sonho.
Era mãe de gémeas e casada. Estou em casa com as minhas filhas, sozinha. O meu marido saíu porque foi à praia. No meu pensamento combino coisas comigo própria: Depois de as arranjar, vou ter com ele. Assim fiz. Quando acabei de arranjar as minhas bebés, verdadeiras bebés, pois deviam ter uns 6 a 8 meses, saí de casa, entrei no elevador e quando saio do prédio, deparo-me com uma praia. Eu morava em frente à praia. Maravilhoso. De calções e ténis, começo a correr na direcção daquela areia que brilhava ao sol. O céu estava azul. Depois de já estar a correr há algum tempo, vejo-o lá ao fundo a correr na minha direcção e paro a minha corrida. De speedos pretos e em tronco nu. O meu marido. Jeitoso, pensei eu. Mas logo de seguida começo a correr de novo em direcção ao prédio onde morávamos e, quando ele chega ao meu encontro digo: Temos de ir para casa, as meninas estão lá sozinhas.
Ele não responde, cinge-se a correr na mesma direcção da minha. Quando chegamos à entrada do prédio, encosta-me à parede (eu tenho uma tara só pode) e eu digo logo, muito apressada: Estás todo molhado! - e ele responde: Sim, eu fui à água.
Seguimos para o elevador e, depois de algumas peripécias, lá chegamos a casa. Elas choravam. Eu e ele corremos na direcção das nossas filhas. Depois de eu gritar para uma delas (isto é realmente um sonho), pego na que está na ponta esquerda da cama e vou ter com o meu marido, que está na outra ponta com a nossa outra filha.
Deito-as lado a lado e começo a ver a cor dos seus cabelos. Cor de cobre.
- Amor! Elas têm a tua cor de cabelo! - Disse eu. E foi aí que percebi que o meu marido se chamava Edward Cullen.
- Pois é! Cabronas das miúdas têm mesmo a cor do cabelo igual à minha! - Respondeu ele.

Acordo, às 13h30 da tarde, com um sorriso nos lábios, porque sonhei com dois dos meus homens preferidos. Acreditem que acordei bem disposta. Entre ter relações sexuais com o homem do Ice Tea e ser casada e ter filhas do vampiro mais sexy de sempre (embora, no sonho, esteja um sol radiante), sou uma mulher feliz. E pronto, não sei se vos fez sorrir ou não, mas eu sei que a mim fez.


Amanhã pode ser que tenha mais uns sonhos interessantes para contar.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

leave me now.

Fico quieta e penso que o que estás a fazer agora é estar com a outra rapariga. Outra, uma nova namorada que tu arranjaste. Não te quero mais aqui. Não te quero mais na minha cabeça. Não te quero mais no meu coração. Quem me dera nunca ter-te conheçido, só para não ter de estar assim. Quem me dera nunca te ter beijado. Quem me dera nunca te ter desejado. Não quero mais preocupar-me contigo. Não quero mais ser a tua amiga para as ocasiões em que te sentes só e em que acabo sempre por ser mais do que isso.
Não te quero. Deixa-me. Deixa-me por favor. Peço-te. Imploro-te. Deixa-me. Deixa-me em paz e deixa-me viver a minha vida. Deixa-me ser feliz. Deixa-me para eu deixar de ter um comportamento estúpido, sempre que me dizem alguma coisa sobre ti fico chateada, de trombas, com vontade de chorar e não quero falar com ninguém. Deixa-me livre. Deixa-me rir. Deixa-me chorar de alegria, como já não choro à muito tempo. Deixa-me chorar de tristeza e que não esteja relacionado contigo. Desaparece, segue o teu caminho e deixa de pensar que me trais.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

é andar em frente e ponto final caralho.

O FOFINHO DEU SINAL DE VIDA, APARECEU NO SITE DE REDE SOCIAL, EMBORA NÃO ME TENHA DITO NADA.

MAS AGORA JÁ ESTOU COM UM SORRISO NOS LÁBIOS.

and there it comes again.

E pronto, conseguiste encher-me de lágrimas de novo. Precisavas de falar comigo, disseste tu. E, na minha inocência, perguntei o que se passava. Tu começaste a desbobinar tudo o que querias dizer. Tinhas namorada e não nos podiamos ver mais. Não percebo nem quero perceber. Só sei que passados uns 20 minutos de tentar controlar-me desatei a chorar. Pedias-me desculpa vezes sem conta. Dizias que agora era mesmo a sério, que o sentias.

E nem quero falar mais nisto, fico com enjoos só de pensar. Estava eu tão bem, esta semana estava a correr tão bem, até agora. O que eu tenho mesmo é de arranjar um namorado. Urgentemente.

terça-feira, 6 de abril de 2010

mister colombass

Não o conheço pessoalmente, está sempre a olhar para mim no autocarro, mas não me responde no site de rede social. Há quase duas semanas que não o vejo e tenho saudades dele. Como é possível? Como é possível se eu e ele nunca trocámos nem que fosse um olá pessoalmente, se o que há, unicamente, é uma espécie de birrinha entre os dois, uma birrinha de miúdos, mas a que ele não resiste. Olhares, estamos a falar de olhares. E estamos a falar do fofinho.
Ultimamente, até nos meus sonhos aparece. Ultimamente, penso mais nele do que no meu ex-namorado. O que é estranho. Mas depois apercebo-me que já lá vai mais de meio ano desde que nos separámos e, embora nos encontremos e, por vezes, esses encontros se tornem um pecado capital, está cada vez mais longe do meu pensamento, enquanto um outro rapaz, mais novo do que eu, a quem eu não conheço pessoalmente, ocupa o seu lugar.
Um dia ainda me vou rir, porque vou conheçer esse fofinho e não vou gostar. Aí vou ficar de novo de mãos a abanar.

By the way, hoje ia no comboio e, junto a mim e às minhas amigas, vinha um rapaz com uma cara tão querida que eu e a Maria estávamos sempre a olhar para ele. Quando nos levantámos para ir embora, ele olhou para nós. Não sei como nem porquê, deu-me um vaipe (vaipes que deviam acontecer com o fofinho, mas não acontecem.) e disse-lhe adeus. Ora, saí do comboio com elas a rir que nem uma miúda de 14 ou 15 anos. E eu estou prestes a fazer os 18, friso. A verdade é que o rapaz também nos deve ter achado piada, porque quando o comboio arrancou, ele fez-nos adeus. E assim, fomos as três (da vida airada, cocó, ranheta e a facada - Quem é quem?) felizes da vida para casa.


FIM.




(Cocó - moi, porque a toillette «preferida» das minhas amigas chama-se cocó. Agora digam-me lá: Porque será?; Ranheta - Pattonha, porque, graças a deus, ela tem ranho no nariz.; Facada - Maria, porque ela é a caril e mora na tapada.)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

um cafézinho e um cigarrinho a acompanhar.

Finalmente vou matar saudades das minhas amigas.

Um café, uma mesa, horas a fio de conversa. É isso.



Até logo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

azar, azar, azar.

Bem, estes três dias que eram suposto serem maravilhosos, tornou-se numa noite e dois dias. Porquê? Eu explico porquê. Desde a casa com o tecto preto porcausa do mau tempo, o cheiro a mofo que pairava por toda a casa, menos a sala, e a televisão, a única televisão, não funcionava. Resultado, a casa estava inabitável. Passámos uma noite lá porque já era tarde. E dormimos na sala, os três, porque era a única divisão da casa onde havia menos probabilidade de nos pegar um fungo qualquer (estou a exagerar..). Hoje saímos cedo, almoçámos fora, porque a cozinha estava num estado... Nem vale a pena explicar. Voltámos a casa, pusemos malas à porta e lá fomos nós de volta a Mem Martins City.

Questionam-se: E porque é que não limparam a casa ou algo do género?
Pusemos a casa a apanhar ar o dia todo, os móveis estavam inchados, porque choveu dentro de casa e mesmo assim tentámos abrir todos e deixá-los escancarados, para secar a roupa que estava lá dentro. Não fizemos mais por motivos familiares, ou seja, confusões familiares. Mas não inclui nenhum de nós os três, atenção.

E pronto, é isso. Back to my regular life, fodida, mas contente por outro lado, porque vou poder ver as minhas amigas, que já voltaram del España, mais cedo.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

vou jogar game boy e comer gomas.

Daqui por umas duas ou três horas vou a caminho das Cancelas. Sim, Cancelas, é o nome da aldeia. Vou lá passar três dias com os meus benditos progenitores.

Como lá não tenho acesso à Internet, é só para dizer ao Zé Ninguém que venha visitar o meu blogue que não vou contar nada da minha vida por uns belíssimos três dias.




See ya next Sunday.

quarta-feira, 31 de março de 2010

e agora vou saír com a vanessa, sim?

Não sou rancorosa. Sim, sou fria. Sou até insensível. Mas lá bem no fundo, sou uma mariquinhas pura. Posso ter aquela cara cisuda. Posso ser antipática. Posso ser tudo o que quiserem. Mas sou uma verdadeira mariquinhas. Tenho medo de andar de bicicleta. Tenho medo do escuro. Tenho medo de estar sozinha em casa e ouvir barulhos suspeitos. Tenho medo de ficar sozinha. Tenho medo de perder os meus amigos. Tenho um medo, mas este sim um medo de morte, de perder os meus pais. Tenho medo de não voltar a ver as minhas sobrinhas. Tenho medo de ter o meu primeiro emprego. Tenho medo que não gostem de mim. Tenho medo de me meter com alguém que me interesse. Tenho medo de correr. Tenho medo de saltar. Tenho medo de educação física. Tenho medo de história. Tenho medo de tudo. Tenho medo até de ser quem sou.
Eu não sou aquela pessoa fria, insensível, até má que às vezes dou a mostrar. Sou frágil e a qualquer momento posso ruir.

sábado, 27 de março de 2010

cada vez corro mais e mais.


Eu bem disse que passava. Posso até dizer que, depois de fechar o meu portátil, subir as escadas, entrar no meu quarto, refastelar-me nos meus lençóis térmicos e de passar uns 5 minutos a matutar sobre o assunto, lembrei-me da Maria a lacrimejar ao despedir-se da mãe e soltei um sorriso no meio da minha cama, lembrei-me que ia passar mais de uma semana sem ver algumas das minhas amigas nem ia poder comunicar com elas e um vazio assolou-me, depois lembrei-me da Vanessa e voltei a sorrir, lembrei-me do fofinho e soltei um sorriso ainda maior. Quando dei por mim já estavas muito longe do meu pensamento. Quando voltei a pensar em ti, a raiva contida em mim tinha desaparecido e voltei a lembrar-me de ti com um sorriso. Tomei consciencia de que não somos, de facto, feitos um para o outro. Por vezes, amar não é mesmo o suficiente. Não que agora te ame. Não. Há algum tempo que já não te amo. Mas ainda resta um pedaçinho do meu amor por ti. Acho que é mesmo um instinto maternal que permaneçe entre nós, mas com ciumeiras pelo meio (sinistro).
Deixando de falar de ti, até porque já eu me canso de falar de ti, vou falar doutro tema que também já cansa muita gente: Fofinho.
Nunca falei com ele pessoalmente, olhamonos constantemente naqueles fatídicos 20 minutos no autocarro, disse-lhe um olá através do hifeye, passados uns 3 dias ele disse o mesmo e eu perguntei se estava tudo bem com ele e, não sei como nem porquê, não respondeu. Não compreendo mesmo porque não o faz, porque os olhares continuam. E o olhar não é um olhar de gozo nem nada parecido. Há quem me diga que é vergonha que ele tem, há quem diga que ele está a gozar com a minha cara. O que é certo é que sempre que lhe apareco a frente ele tem a mesma reacção: fica parado a olhar para mim, como se tivesse tido uma visão (secalhar estou a exagerar um bocadinho...), durante alguns segundos. A Vanessa já o apanhou, se não me engano, mais do que uma vez, a olhar-me de alto a baixo. A Vanessa não precisa de me apanhar a olhar para ele de alto a baixo, não precisa (smile contente).


Awwwwww:
Aqueles olhos,
Aquele cabelo,
Aquele rabiosque,
A cor vermelha naquela pele,
Aquela voz,
Aquela timidez,
Aquela ingenuidade...

Tudo isto num rapaz do 10º ano.

sexta-feira, 26 de março de 2010

mas mesmo assim, eu gosto de ti. será possível?

Chegada de me despedir de três das minhas amigas, que foram em Viagem de Finalistas (e agora eu penso «e eu não...»). São 23h30 e estou fodida da vida. Porquê? Porque tu combinaste coisas em cima umas das outras. É que nem vou comentar. Eu nem tenho o direito de me queixar. Não me és nada.

E pronto, aqui vou eu para a cama e tentar não entrar num momento depressivo, como já sei que entro, quando este tipo de coisas, estúpidas, acontecem. Sou mesmo parva. Amanhã isto já passou.

quinta-feira, 25 de março de 2010

um passo em frente.

Noite bem passada contigo. Abraços e carinhos pelo meio. A confusão que era suposto estar instalada na minha cabeça não está. Admito que enquanto estava abraçada a ti, cheguei a pensar no fofinho. Sou uma leviana. Falámos de mim, de ti, dos pitos da tua vida (não, não falámos do pito da minha vida) e tudo e tudo e tudo. Soube-me tão bem. Principalmente soube-me bem porque me senti confortável do modo como estivemos. Não houve cá confusões na minha cabeça nem nada do género. Se é possível que eu ainda goste de ti? É. Mas já não é a mesma coisa (espécie de plágio ao slogan da zon ou é impressão minha?). Os meus sentimentos por ti não são tão fortes como já foram. Continuo a ter uma vontade louca de te abraçar, mas acho que isso é porque continuo a achar que és um rapaz indefeso e que só eu te posso proteger decentemente. O que é mentira. Mas a verdade é que tu continuas a precisar de mim. Não são precisas palavras para saciares a tua sede de mim. Basta a minha presença. E digo o mesmo de ti. Não preciso que fales para me sentir saciada de ti. Basta-me o teu abraço, basta-me aquelas brincadeiras ou simplesmente a tua presença ao meu lado para me sentir segura e feliz, quando estou naqueles momentos deprimentes. Porque por vezes palavras não são a melhor opção e a simples presença é muito mais preciosa do que meia dúzia de palavras insignificantes.
Continuo a precisar de ti como o meu corpo precisa de comer, dormir, beber. És um bem essencial da minha vida, felizmente ou infelizmente. Continuo a querer proteger-te e parece-me a mim que continuas a querer que te proteja. Assim seja, com muito gosto. Proteger-nos-emos um ao outro (smile contente).

quarta-feira, 24 de março de 2010

em casa as 23h

Não te despachaste mais cedo das aulas, mas queres saír comigo depois de jantar.


É.

e é isto.

É que não percebo mesmo nada disto. Parece que o fofinho e o grupo deles andam a gozar com o meu nariz, mas depois ele não pára de olhar para mim. Não é com cara de gozo. Não. É com uma cara séria e com aqueles olhos que me deixam estupefacta sempre que me deparo com eles.

Por exemplo hoje. Chegou à paragem e, assim que me viu, ficou parado a olhar para mim. Ele faz sempre isso. Mas hoje não olhei para ele. Mas eu tenho uma visão muito periférica. Quando iamos a entrar no bus ficámos lado a lado. Depois de entrarmos quase que se sentava ao meu colo... Ele e os amigos dele não sabiam onde haviam de se sentar e acabaram por encorralá-lo mesmo juntinho a mim. Entretanto, eles lá descobriram onde se queriam sentar e aquela mochila enorme saíu da minha frente. Ele sentou-se de costas para mim, até me pareceu que fez de propósito (eu tenho feito a mesma coisa, desde aquele episódio infeliz do nariguda), o que me confunde depois é o facto de, mesmo estando sentado de costas para mim, passar a vida a olhar para trás, para olhar para mim. Isto tudo sem dizer-me uma palavra. É um martírio.
Gozo ou não? Não percebo.

Nos entretantos, hoje fui saír contigo. Uma rapidinha. Vá, não se assustem. Foi mesmo uma rapidinha porque estive contigo 30 minutos. Afinal tinhas aulas. Maldito 10º ano... Mas eu gostei. E depois, tu parecias entusiasmado em voltar a estar comigo se conseguisses saír mais cedo das aulas hoje. Ainda pode ser que me telefones hoje para vir ter comigo, se te despachares. Sexta-feira vamos os dois, em princípio, as 23 horas da noite, para a porta da minha escola despedir-nos daqueles que vão para a viagem de finalistas. Eu acho que eles vão voltar vivos não é?- foi o que tu me disseste, em tom de gozo, quando toquei no assunto. Mas tu propuseste-te logo a ir lá, tal como eu tinha em mente. Adivinhaste o meu pensamento.

O 2º período do meu 12º ano está finalmente na recta final. Já não consigo ver mais Sociologia à minha frente. Nem Área de Projecto. Nem História. Nem Educação Física. Já não posso ver nada à frente, é essa a verdade. Já me doem muito as costas e quase imploro por umas 12h de sono. Uma verdadeira noite santa.

Concluíndo, eu, que estou no 12º ano com 17 anos, saí hoje com o meu ex-namorado, do 10º ano e com 19 anos (é, é suspeito), e estou interessada num tal fofinho, do 10º ano e com 15 ou 16 anos.
Eu sou, de facto, muito normal.

segunda-feira, 22 de março de 2010

vamos lá actualizar.

Ora muito bem.

Visita de Estudo a um Museu muito feio em Lisboa - Check
Positiva no teste de História - Check
Despachada de Trabalhos de Área de Projecto e Sociologia - Quase Check
Conhecer o Fofinho - Não há Check para ninguém

Concluíndo, a minha vida é uma seca. (smile contente)



Fim. (outro smile contente)

quinta-feira, 18 de março de 2010

futilidades

E já não quero saber. Quer dizer, continuo a querer, mas estou-me a cagar. What? Já não entendo nada. Também é possível que não seja para entender.
Tive uma manhã de merda.
Tive uma tarde daquelas bem boas.
Que paradoxo.

Eu sou nariguda e tu és gordo. Tomas! O problema desse puto é que eu prefiro outro que é bem mais fofinho. O gordo, pelo contrário, é gordo (já vos tinha dito?) e muito, mas muito feio.


Estou cansada, preciso urgentemente duma massagem decente.

quarta-feira, 17 de março de 2010

até já, fofinho e... tu.

Olhares tímidos e nada mais. Pitas raivosas por eu olhar para ele e ele olhar para mim e não para elas. Um olá não correspondido. Estou mesmo a ver que vou ter de lhe dizer olá pessoalmente.
Ele mira-me de alto a baixo, ficamos a olhar um para o outro durante milésimos de segundos, eu digo-lhe um olá e ele não responde. Este mundo está virado de pernas para o ar.

Está mesmo. Tu, que não me falavas quase, nestes ultimos dois dias até mensagens me mandas. Queres «ir dar uma volta» comigo às 19h da tarde e queres dar uma «festa» comigo. Juro que não compreendo. Cada vez acredito mais no possível diagnóstico que te colocam.

Mas fofinho, estás na minha mira.



O mundo está, em boa verdade, virado de pernas para o ar.

terça-feira, 16 de março de 2010

os três da minha vida airada.

Quando é que vamos ao Cacém? - Perguntou-me aquele Deus Grego/Taberneiro.
Um dia destes. - Foi o que eu disse.


Quero tanto ver o fofinho... - Digo eu.
Cala-te Magda! - Dizem elas.
Pois, os meus horizontes estão sempre a alterar-se (ultimamente), mas desta vez estou chata. Um miúdo (verdadeiro miúdo, porque é mais novo do que eu) anda a dar comigo em doida de tão fofinho ser. Aquele cabelinho à foda-se, aquela camisinha vermelha ao xadrez, aquela timidez e aqueles olhares que me lança... Uhhh, estou louca. Só pode. Sou uma pedófila.


Entretanto, ele preocupa-me... Estou preocupada a sério com ele. Gostava tanto de te poder ajudar, de estar ali para ti e para te ouvir. Mas não posso, nem vale a pena, porque tu não me vais querer aí. Não vais querer falar. Não vais querer estar. Vais agir como se tudo estivesse bem quando não está. Estou preocupada, a sério mesmo.

domingo, 14 de março de 2010

olha-me só aquele paradoxo.


Imagino-te na minha mente e cada dia que passa vejo-te mais e mais pequenino. Porquê? Não és o único homem neste mundo. Mas sei que se sequer oiço dizer que tens outra pessoa eu vou passar-me, ficar louca, com vontade de partir o primeiro objecto quebrável que me apareca na minha visão periférica. Eu quero soltar-me, sinto que estou a soltar-me, mas não quero que tu te soltes. Talvez porque o meu amor por ti esteja simplesmente adormeçido, por agora, e ainda tenha esperanças de um dia voltar a acordar. Só sei que sinto um vazio em mim, cada vez menor é verdade, mas ainda o sinto. Sempre que me sento no sofá e faço um zapping, sempre que me deito na cama para dormir, sempre que entro no chuveiro para tomar banho, sempre que estou numa aula em silêncio, sempre que corro numa aula de educação física, sempre, sempre, sempre, aquele vazio persegue-me. Distraio-me com ideias mais simpáticas, rapazes, cenas com as minhas amigas, as minhas sobrinhas, os meus pais... Ou qualquer outra preocupação que não a tua. Que não tu. Sim, tu. És tu que provocas este meu vazio. Já não entendo nada. Já não sei se este vazio ainda é amor, se já só é um carinho, uma amizade. Sei que já não é um vazio intenso, um vazio tão vazio assim. Foi. Agora sinto que este vazio está a cicatrizar. Mas tenho medo que a qualquer momento este vazio volte a rasgar-me e que me faça sentir fraca, uma inútil. Mas eu estou mais forte. E quero falar contigo, estar contigo, sentir o teu cheiro e tudo a que tiver direito. Já sei que se te tiver à minha frente, pronto a dar-me tudo o que eu quiser, acabo por me arrepender e dar um passo atrás. Arrependo-me de me arrepender? Não sei. Quero e não quero. Quero porque sim e não quero porque... Porque não. Só não andes com ninguém. (Mas eu vou andar, atenção. Vejam só a estupidez que anda na minha cabeça!)

sábado, 13 de março de 2010

estás desculpado, amor.

Chungas atrás de nós, Bacardis e Eristoffs, chichi de cú pro ar no Palácio da Vila, telefonema anónimo ao amor, com quem eu pinei múltiplas vezes e, por isso, não dormimos a noite toda, ser apanhada no telefonema e mesmo assim não desmanchar a minha caracter, não querer admitir quem era ainda mais porque era àquele Deus Grego que eu estava a chamar de amor:

- Sintra, meus amores.


P.S: Maria, tens razão. Aquele Deus Grego cada vez se parece mais com um verdadeiro taberneiro. E desculpa, mas mesmo assim ele é gostozão todos os dias.

P.S.2: Eu não pinei com o "amor" (não que a ideia não lhe agrade, ouvi dizer que não se importava... Enfim).

sexta-feira, 12 de março de 2010

anéis metálicos e vestido arroxeado.

Tenho caracóis, unhas todas fodidas, duas garrafas de bacardi na mala e estou pronta para ir saír.


Hoje é noite de Sintra.

quinta-feira, 11 de março de 2010

quase.

Quase reencontrei duas amigas minhas de Santo André, que já não vejo há uns 5 ou 6 anos.
Quase fiz o casting perfeito para os morangos com açúcar (ahahah, eu ainda não acredito que o fiz sequer).
Quase fiz de locutora de rádio minimamente competente (what?).
Quase me entusiasmei verdadeiramente com algum curso.
Quase fiz parte do recorde de 15 pessoas em cima de uma bicicleta.
Quase me juntei aos JSD.
Quase falei inglês correctamente com a senhora que nos falava dos intercâmbios à Inglaterra.
Quase que fui ter com o stôr de Sociologia, por sentir compaixão ao vê-lo sozinho a andar pelo pavilhão (o que é muito estranho eu sentir algo assim por este professor... Mas pior ainda é as minhas amigas sentirem o mesmo e termos de ir embora a correr de tanta pena termos).

Quase tudo, quase nada.

Um dia passado na Futurália com Miss Vanessa, Miss Patt, Miss Maria e Miss Tati.

terça-feira, 9 de março de 2010

tou-te com um pó que nem sabes.


Interesses, interesses, interesses. Mais? Bem me parecia. Quando sinto que sirvo apenas para lhe arranjar trabalhos já feitos (por mim), para que não tenha trabalho, encho-me de raiva, de tanta raiva que até tenho vontade de bater em qualquer coisa. É nestas alturas que tenho vontade de gritar. Soltar a minha voz até ficar sem ela. Porque é que alguém, a quem eu tanto dei de mim, parece que simplesmente me usa? Não sei. Não chego a perceber se me usa ou se simplesmente se passou, se tem um síndrome de bipolarismo ou se anda alguma atrás dele. Não sei. Não consigo chegar a nenhuma conclusão.
Mas tu conheçes-me. Ahh se me conheçes. Provavelmente sabes tanto de mim, tanto ou mais do que eu própria e isso ainda consegue deixar-me surpreendida.
Totó.
Piroso? Infantil? Simplesmente pavoroso?
Sim, é isso tudo. Mas também era o que ele gostava de me chamar e fazia-o de uma maneira que só ele sabia, carinhosa, que mostrava o amor dele por mim, simplesmente por me chamar "elástico". E tudo o que eu precisava era ser chamada de algo-que-se-usa-para-apanhar-o-cabelo para eu ficar feliz o resto do dia. Aquilo era quase como um "amo-te" para nós os dois.

Hoje, quando simplesmente me usaste, eu respondi à letra e tu percebeste. Quando te despediste, chamaste-me "totó". Cabrão. Queres que eu não fique de trombas, que eu não me zangue, simplesmente porque me chamaste totó? Andas a comer gelados com a testa só pode. Olhei para o ecrã e respondi "até logo", seca, dura e indiferente, mesmo para tu entenderes. Enquanto escrevi essas duas palavras pensei e quase transpus para o computador "vai à merda seu cabrão, tu não mereçes nem um terço do que te dou.". Mas controlei a minha raiva, escrevi aquelas duas palavrinhas tão simplórias e carreguei no enter. Respirei fundo. És tão parvo que até me dá vontade de te espancar.
O grande problema que surge na minha cabeça é: enquanto que agora quero bater-te, de tanta raiva e ódio que tenho por ti, pelo que me fizeste, pelo que me fazes, pelo que me possas estar a fazer neste preciso momento e pelo que ainda me possas vir a fazer, daqui a cinco minutos, uma hora, ou amanhã de manhã, vou desejar um beijo teu, uma mensagem tua, uma festa no meu braço, um vislumbre do teu sorriso, o toque do teu calor em mim, os teus lençóis, o teu quarto, qualquer coisa. Qualquer coisa que me complete por meros segundos.
Meros segundos que duram simplesmente meros segundos. Porque depois a raiva e o ódio surgem de novo, a insegurança apodera-se da minha mente e fico de neura. Sem paciência para nada nem ninguém. Sabes o que me vale? Sabes? Nem imaginas. Pensavas tu que eu era uma zé-ninguém. Sim, são os meus amigos que me valem (e uns quantos rapazes engraçados). Posso dizer-te que quando estou com eles - ahahah - tu não existes. E era tão bom que fosse sempre assim. Que nunca tivesses existido. Desejo isso, pura e simplesmente, para não ter de sofrer o que sofro agora.


Porque é que raio eras perseguido por todas as miúdas da escola (mas que fique bem claro que ele não é bonito, não é alto, não é nada de especial. mas há gostos para tudo... (oops...)) e eu, que era das poucas que não te achava piada nenhuma, te atraí? Porque é que eu, com os meus lindos 14 anos aceitei namorar contigo?



Eu era mesmo muito pita.

segunda-feira, 8 de março de 2010

mas eu quero justificar o texto!

A minha vida está na mesma. Gosto da mesma pessoa, essa pessoa está lá na vidinha dele e eu na minha. Falamonos de vez enquando, mas ultimamente nem esse de vez enquando tem acontecido.
Até tenho vontade de estar com outras pessoas, mas ele continua a apertar-me a coração e a fazer-me ataques de ciumeira ridículos (de frisar que isto não é algo que ele faça activamente, basta a existência dele para me fazer ciúmes).
Continuo a pensar que o mundo vai acabar, embora o mundo possa acabar com muito mais facilidade a outras pessoas. Por outras palavras, queixo-me da vida à toa, há outras pessoas com verdadeiros problemas e eu para aqui a dizer que quero estar com agluém que não quer estar comigo, mas ao mesmo tempo também não quero. Uhhh, que problemática!

Falando de coisas mais interessantes, que isto de falar mais do mesmo já deve enjoar (a mim enjoa, mas mesmo assim, não consigo parar...), eu e as minhas amigas estamos a pensar seriamente em vivermos juntas. É verdade. Arranjamos um trabalho e alugamos um apartamento a caír aos bocados para quatro raparigas. Até já sabemos quanto vamos pagar de renda e tudo.

O sonho de qualquer rapariga.

sábado, 6 de março de 2010

imaginem a carrie na sua escrita fabulosa em frente ao pc.

Pois que ficar em casa é bem mais interessante. Estatelei-me no sofá, vi as novelas da noite e adormeçi à meia-noite. É vida de lord.
Ora portanto, já devem ter percebido que ontem não fui a Sintra, mas sim ao Vale dos Lençóis.


E agora, um momento "Sex and the City", bem à Carrie Bradshaw:
I can't help but wonder: Are man really that stupid? Or is it plain testosterone?

sexta-feira, 5 de março de 2010

Ir a Sintra ou não?
A vontade é pouca. Chove a potes. Mas também já não saio há umas boas três semanas.
Mas também preferia ir a Sintra com elas.

É uma boa questão.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Hoje quis um abraço e tu não me quiseste dar.
Louca.

quarta-feira, 3 de março de 2010

És um bichano tão sexy que nem sei o que te faria se me sussurrasses palavras marotas ao ouvido.


E agora adivinhem lá de quem eu estou a falar? Têm 4 hipóteses.

terça-feira, 2 de março de 2010

Lá vai a donzela salvar o príncipe bimbão.

Um faz-me olhinhos e provoca-me constantemente (chamo-o de cachorro e ele a mim de avatar...), outro desabafa comigo sobre problemas pessoais... Ahhh! Eu rebento. Um porque é giro (embora tenha tendências taberneiras - segundo a Maria) e outro porque... É ele. É uma grande confusão (e daí talvez não seja assim tão grande, eu é que faço sempre um bicho de sete cabeças em relação a tudo).
Mas de umas quantas coisas eu sei, quero mordiscar um e dar atenção a outro. É que enquanto que um é um divertimento o outro... O outro é meu amigo (e o homem que eu amo, um factor pouco importante) e eu não consigo estar ausente na vida dele.

Agora vou comer morangos com fondue de chocolate e, depois, fumar um cigarro, querido.

(-que número é que calças?
- 37, 38...
- então apaga aí.)

segunda-feira, 1 de março de 2010

a Eva é uma doida.


Uma barbaridade. Nem queria acreditar no que estava a ver. É no que dá ver um filme quando este já começou há 15 minutos. Só percebi o objectivo do programa que a mulher criou no momento da verdade, e meus queridos... É chocante.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

vamos lá reflectir.

Às vezes penso se o mundo realmente acabasse em 2012. O que faria, dizia ou com quem quereria estar minutos antes de morrer? Sim, porque desastrada como eu sou não conseguiria safar-me. Já para não dizer que não sei nadar e, segundo o filme, a água cobre toda a terra, logo iriamos inundar e eu não seria excepção.

Mas, tentando responder às perguntas, sempre que as coloco a única pessoa que me vem à mente é ele. Aquele que eu tanto questiono se gosto ou não. Pois é. Pois bem, a verdade é que, de facto, é ele o primeiro a aparecer na minha cabeça. Não ponho em questão os meus pais ou o meu irmão, ou as minhas sobrinhas, ou os meus amigos. Esses eu sei de certeza que quereria estar perto deles para poder dizer-lhes uma vez mais que os amo. Mas ele... Ele, de quem tantas dúvidas tenho tido sobre o amor que tenho por ele.
É quando penso nisto que confirmo mais uma vez que ainda o amo. Já não sei se é um amor como antigamente, uma paixão tão grande que só nos víamos um ao outro. É um amor incondicional. Sim, é isso. Já não é aquela paixão fogosa (embora essa ainda viva adormecida em mim e muitas vezes tenha vontade de se libertar), agora é um carinho enorme, só preciso da presença dele, nada mais. É amor? Um amor mais adulto? A dúvida permanece.
Também me questiono se era capaz de retomar o nosso relacionamento. Ele também não é capaz. Acho que é por gostarmos demais um do outro e, por isso, não queremos magoar-nos. Somos especiais demais para nos estragarmos (eu, pelo menos, acho que ele é especial. acho que ele pensa o mesmo de mim, ou não?).

Amigos até 2012? Pois é, mais uma dúvida. Será que vou querer ser só amiga dele até 2012? Ou pior, será que vou querer sequer ser amiga dele até 2012?
A dúvida permanece.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

isto mais parece a minha gaveta de roupa interior.

Quero não quero. Não sei. Só sei que vai por aqui uma confusão enorme e eu não tenho tempo para isso.
Ora penso que quero estar com ele ora penso que não.
Às vezes só me apetece bater-me e acordar para a vida. Arrumar as minhas ideias e resolver-me.

Gostar ou não gostar, eis a questão.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

e isto é mais do novo.

Os teus olhos tocam os meus naquelas salas de aula. Ahh o quanto eu gostava de saber o que vai na tua mente. O quanto eu gostava de aproveitar o que tanto observo mais de perto.
.
Isto está crítico.
É só o que eu penso. Pelos vistos estou mais perto de me aproveitar de ti do que eu pensava, mas para isso quem tem de ter o esforço de "dar o primeiro passo" sou eu. Oh meu filho, prefiro ficar apenas a observar esse Deus Grego (credo, que exagero) que tu és.
Só de pensar em sequer te dizer qualquer coisa de forma mais atraente já coro de vergonha. - É verdade, dizem que sou muito atiradiça, um bocado tarada até. É só garganta filhas. Quando chega o momento de poder beijar um gostozão (pronto, falei e disse) daqueles recuo logo, como um cão com o rabinho entre as pernas.
.
É melhor mesmo ficar-me pelos olhares discretos e de vez enquando (muito de vez enquando) falares comigo de forma mais marota. Pode ser que aí eu consiga pôr a primeira e realmente, um dia, eu prove um pouco de ti.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

fui eu que te apalpei (o braço).

Era o que tu querias que eu sei. Olhaste para mim com um ar engatatão atrás daquele cortinado preto onde nos mantinha numa escuridão misteriosa. Apenas via os teus olhos nos meus. O tom da tua voz assustou-me em primeiro lugar e logo de seguida derreteu-me. Estava metade da turma atrás daquele cortinado, mas naquelas fracções de segundos foi como se não existissem.
Acordei para a vida e começei a reler as minhas (poucas, raras) falas. Tu fizeste o mesmo. Conversei com uma colega, tu quiseste atenção e meteste-te na conversa. Eu gozei contigo "mas e eu perguntei-te alguma coisa?". Ficaste com um ar tão envergonhado que até naquela escuridão eu vi.
Ou foi isto ou foram coisas da minha cabeça. Estava tão escuro que me posso ter enganado (smile daqueles traçinho pontinho traçinho hífen, é que pôr realmente o boneco aqui é muito de pita. mas pensando bem, escrever por extenso os símbolos é ainda pior.. traçinho pontinho traçinho hífen).


P.S: Este não é mais do mesmo. É mais do novo.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

um blá blá blá. como não tinha nada para dizer.

O meu 18,5 de Sociologia calou o professor de Sociologia. Ele tem uma mania de implicar com os alunos e de insistir em dizer que são todos iguais que me dá vontade de gritar ainda mais alto do que ele quando fala para a turma. É verdade. Eu discuto com aquele homem e dá-me um gozo que nem imaginam. Então quando ele faz aquela cara de parvo, de quem quer ameaçar alguém com o olhar... Quase me rio na cara do homem. É que sempre que ele tenta fazer cara de mau ainda fica com um ar mais cómico.
Mas que fique bem esclarecido que eu não tenho nada contra ele. A sério. Eu cá não sou uma pessoa injusta e, sempre que ele tem razão, eu apoio a sua opinião. O problema é quando não tem. Armo um escabeche de todo o tamanho, mas a turma vai logo toda atrás.
Mas enfim, eu adoro mesmo embirrar com aquele homem. Ele propõe-se a ser embirrado.
Tem sina.
Mudando de assunto e falando mais do mesmo, eu andava com umas duvidazitas. Desconfiava que ele tinha voltado a andar com a outra rapariga, embora me custasse a acreditar, porque disse-me ter acabado tudo com ela graças aos meus conselhos. Graças a mim! Mas eu, que sou uma pessoa muito sábia, vasculhei por «sítios» para me actualizar. As informações não me alegravam e tentei saber da fonte directa (ele), discretamente, se realmente teria voltado para ela ou não. Dizia-me sempre que não havia novidades (claro, eu sou mesmo parva, é lógico que não me ia dizer "olha, sabes que mais? voltei para ela, eu gosto dela afinal").
Mas eu acho que já esclareci as minhas dúvidas. Miúda que é miúda, depois de acabarem com ela, tem de se contentar com alguém e parece-me a mim que já o fez, ou se não o fez, caminha.
O que interessa é que ele continua sossegadinho a tocar a sua bateria.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

é mais do mesmo.

Estou exausta. Vou-me deitar. Estico-me na cama na esperança de receber uma mensagem dele a dar as boas noites, simplesmente porque estava a pensar em mim.
Ajeito a minha almofada, viro-me de lado, olho para a televisão e faço um rápido zapping, até constatar que o intervalo da novela terminou. Volto a ajeitar o edredon que teima em me incomodar. Sinto o meu corpo a aqueçer e reconheço o quanto gostava que ele me aquecesse durante a noite e me adormecesse com a sua voz, as suas mãos e o seu corpo.
Fecho os olhos e, enquanto simplesmente oiço a novela, imagino que o tenho a meu lado, no meu quarto, na minha cama. O pormenor de termos de sussurrar um para o outro no meu subsconsciente leva-me a crer que ele está, de facto, dentro do meu quarto em segredo. Ninguém sabe que ele lá está, nem o meu pai, nem a minha mãe. Embora, provavelmente eu não aguentasse e contasse à minha mãe tal acto criminal. Digo isto porque já o fiz, quando ainda era feliz a seu lado e, no dia seguinte, não aguentei e contei à minha mãe. Ahh mãe, a minha "BFF" (uma piadinha para este texto lamechas. a minha mãe é de facto a minha melhor amiga, mas o termo BFF é muito mau).
Abro os olhos para confirmar se tal barbaridade que ouvi da televisão era verdadeira e, voltando à realidade, confirmo-a e volto a fechar as minhas pestanas que tanto me ardem. Volto àquela imaginação que me deixa tão feliz, por uns pequeninos instantes, mas logo de seguida me atinge com um vazio enorme, a sensação de ser vulnerável.
A espera infindável acaba quando o meu sono e o cansaço vence. No dia seguinte acordo e procuro o meu telemóvel. Nada.
Repito isto todos os dias e todas as noites, em vão.
Sinceramente, já nem eu sei o que quero.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

é


Tenho tudo. Tenho amigos, família e a pessoa que eu amo, embora não mantenha uma relação de namoro com ele, está presente na minha vida. Tenho tudo para ser feliz à minha maneira.

Mas não me sinto feliz. Não me sinto preenchida. Estou outra vez naquela fase em que me sinto deprimida (ou secalhar estou só naquela altura do mês).

As neuras do meu pai, a infelicidade da minha mãe, o meu vazio, a minha vontade de fazer qualquer coisa a isto tudo e não conseguir agir.

Sinto-me impotente.

O meu irmão vai-se embora e leva com eles as minhas meninas. As meninas dos meus olhos, embora não seja uma tia babada, quer dizer, sou uma tia muito babada, mas não ando aí a gritar que tenho as sobrinhas mais lindas do mundo (mas sim, elas são as bebés mais lindas do mundo. tiveram sorte, também têm uns pais jeitosos). Gostava de lhes poder dar muitas prendinhas sempre que as visse, mas não posso. Também elas só têm 5 meses, ainda não percebem.

A minha mãe já está a sofrer antes do tempo, o meu irmão só se vai embora no final de Março e eu vejo que a minha mãe já está a sofrer às escondidas.

Gostava tanto de poder levar a minha mãe a passear, pensar noutras coisas senão contas e mais contas. Desanuvia mãe. É impossível.

Gostava de acordar com muito melhor humor do que acordo sempre. E adorava, correcção: amava ter melhor feitio. Magoar as pessoas que mais se ama é lixado. Responder mal ao meu pai ou à minha mãe não é algo de que me orgulhe. Não é que eu seja mal educada, (por amor de deus, não é nada disso, não me tomem por uma adolescente estúpida) mas às vezes estou de mau humor e basta dizerem-me qualquer coisinha, mandarem-me fazer qualquer merdinha que eu respondo logo como se tivesse sete pedras na mão (sim, eu tenho uma panca pelo número 7). Como a minha mãe diz "Herdaste esse humor santanário do teu pai". É verdade. Tenho de o admitir. O feitio do meu pai é bem lixado e eu sou como ele. Tenho a cara de sargenta quando estou de trombas ou me chateio, tenho aquela prepotência típica da família Peralta. Mas o problema é que não consigo controlar.

Gostava de ser mais meiga para os meus e receber muitos miminhos dele.

Mas eu também sou muito fofinha quando estou de bom humor, o que acontece e perdura, normalmente, apartir das 9h da manhã.


Tenho medo, muito medo. De tudo.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

prefiro ser a magda.

Afinal acho que não quero assim tanto ser a Zoey... Quero lá saber que um dos poderes dela seja a invisibilidade. A mim vêm-me e bem.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

vampe

Só um (grande) aparte:
Eu quero ser a Zoey. Ela tem 3 homens atrás dela. Todos lindos e maravilhosos. Dois deles vampiros. Eu amo vampiros. E para além disso, ela tem umas tatuagens na cara e no corpo brutais. Eu invejo-a. Ela queixa-se porque anda na marmelada com os 3. Eu cá sentia-me que nem uma maluca e, provavelmente, uma galdéria - como ela se auto-intitula. O Heath quer que ela lhe beba o sangue porque houve uma Impressão e não a larga nem por nada. Eu cá não preciso de beber o sangue de ninguém, especialmente dele, para não o querer largar, nem ele a mim. Opa, ela tem relações escaldantes, repito ESCALDANTES, com três gajos podre de bons e ela ainda se queixa. Não que eu quisesse andar com três ao mesmo tempo - eu cá sou muito monogamica - mas a ideia de um humano - Heath - que não a larga e com quem ela troca sangue e ainda sente mais prazer, um vampiro terceiranista (termos da história) - Erik - que é desejado por todas as raparigas (correcção: vampiras) da escola e que só tem olhos para a Zoey e de um professor e lhe proclama poesia inspirada nela e que anda aos beijos com ela na biblioteca, é algo realmente apetitoso. Eu sinto-me tentada a tornar-me vampira só para arranjar assim uns homens jeitosos.
Ahhh Zoey, que vida a tua...

hoje não vou a sintra.

Segundo o facebook, o meu número da sorte de hoje é o: 69
Muito especial

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

escorre muito sangue nos dois.

Dois livros: O Manual de história, com o qual queimei as minhas últimas pestanas na tarde e noite de ontem e hoje cheguei à conclusão que não foi suficiente e Escolhida da mãe e filha Cast.
Qual dos dois preferem?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

peugeout 206

Tenho mais um comunicado a fazer:
Já me morderam de novo daquela maneira no pescoço, mas foi a última vez. A partir de agora o nosso convívio vai ser em grupo, para que ele me consiga resistir... Foi ele mesmo que disse.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

ai é amoor ai ai ai é amoor

Descobri ontem que já não sei dançar música pimba. Ou secalhar a culpa é da Patt.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

vida sedentária.


Visto que passei o dia 14 de Fevereiro muito ocupada com as minhas amigas, não pude ver uma série de séries e filmes. Hoje, pelo contrário, não tinha nada que fazer durante o dia e, por isso, passei o dia deitada no sofá a comer pipocas, chocolates, rebuçados, bolo... E tudo o resto que houvesse na cozinha que me soubesse bem, a ver o que ontem não vi.
Ora, portanto, digamos que foi um dia de "Flashforward", "NCIS Los Angeles" e dois filmes, sendo que um deles era o "Marley & Me", que tinha dado ontem num dos tvcines.
O filme da Jennifer Aniston e do Owen Wilson ficou para último (e ainda bem), porque acabei de ver o filme a chorar de baba e ranho... Sim, eu gosto de cães, mas nunca pensei que o filme fosse capaz de me afectar assim tanto!

Como é que é possível um cão tão irritante deixar tanta saudade quando o vemos a ficar cada vez mais velhinho? (sim, nós sabemos a resposta, mas é só uma pergunta rectórica)


Entretanto, a minha noite não vai ser assim, deitada no sofá, como foi o dia. Hoje é noite de Carnaval Pimba com as minhas amigas e, hmmm, vai ser tão bom.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

porque hoje é dia de S. Valentim

Andei à chuva em Sintra e comi um travesseiro a ferver.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Do Fonte, com amor. pt 2


Cheguei lá com a minha amiga e ele não estava lá. Contei-lhe o que se tinha passado e ela disse que tinha falado com ele ao telefone e que ele lhe tinha dito que me ia mandar mensagem a perguntar se eu ia. Ela disse-lhe para ver o que andava a fazer, porque ele estava a encher-me de esperanças e ele disse que ia combinar com uns amigos para eu não pensar noutras coisas. Em seguida, ela perguntou o que é que ele me andava a fazer e ele disse que não sabia, que andava confuso e que tinha medo de me magoar. Juntando esta conversa ao que ele falou comigo depois...
Passado uma meia-hora de fofoca, vou ver o meu telemóvel. "1 chamada não atendida". De quem seria? Dele. Mas eu não tinha rede no sítio onde estava, por isso fui lá fora para lhe ligar e vi-o a vir ao meu encontro, sozinho. Dei-lhe os dois beijinhos da praxe (se bem que preferia só um) e perguntei-lhe pelos amigos ao que ele queixou-se "É no que dá combinar coisas com irresponsáveis".
Sentou-se connosco, muito animado. Entretanto, os "amigos irresponsáveis" chegaram e ele disse que se arranjassem mesa, que ele ia ter com eles. Eu ainda fiz figas para que não arranjassem, mas, bolas, arranjaram. Ele começou a dizer que se ia embora, e acabou por dizê-lo umas 20 vezes, mas nunca chegou a ir. Até que eu e a minha amiga começámos a dizer para ele ir e lá foi ele. Mas eu fiquei-lhe com o casaco (estava muito frio sabiam?).
Fui-me embora dali e fui para o carro da minha amiga. Disse a ele que quando quisesse o casaco que me ligasse. Ligou-me. E veio ter connosco. Ficou outra vez "meia-hora" connosco, a inventar temas de conversa com os amigos à espera e a chamarem por ele. Nós dissemos para ele ir embora e ele lá se despediu com um "hifive" (é, ele tem a mania disso. O problema é que pega.). Contudo, não se sentiu realizado o suficiente e foi-se pôr no vidro de trás do carro a dizer adeus, tipo cromo. Eu e ela não lhe ligámos nenhuma, porque estavamos um bocado chateadas por ele ir embora (ela mais por mim, mas pronto). Ele, desanimado por não ter a nossa atenção, virou costas e foi ter com os amigos com um ar tão triste (vá, com cara de cãozinho abandonado) que até me deu vontade de ir a correr atrás para lhe dar um beijinho.
Ainda estive um tempinho com a minha amiga, mas entretanto fui para casa.

Ora, concluíndo, não sei se repararam, eu cá reparei, que cada vez que ele tinha de ir embora ele arrastava e arrastava, porque, penso eu, que não se queria ir embora. Seria a companhia boa? A minha companhia?

Eu vou ficar sossegadinha e logo se vê.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Para o Fonte, com amor. pt 1

Perguntou-me se hoje ia ao fonte e eu disse que sim. Perguntei se também ia e ele disse que sim.
"Vou lá porcausa de uma gaja que eu conheço que se chama Sofia." Eu pergunto se conheço e ele diz "Acho que sim, foi minha namorada."
Ora, eu sou Magda Sofia. Fui namorada dele e tenho a certeza que nunca namorou com outra Sofia senão eu.
Estranho, muito estranho. Vamos ver como corre.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

certo ou errado.

Hoje o facebook disse-me:

"Here is your Today's Taurus Horoscope
Getting time to yourself is difficult today -- your popularity is at a record high.
Compatibility: Capricorn
Mood: Focus
Lucky Color: Teal
Lucky Number: 20
Lucky Time of Day: 11am "

Popularidade, sim, eu sei. Eu estive realmente, muito concorrida. É verdade mesmo.
Capricórnio. Mãe?
11am: Teste de Português sobre Os Lusíadas e Mensagem. Sorte porquê pah?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

one(x infinito) morning/afternoon/evening/night stand.

Um dia salto-te para cima e tu nem vais ter tempo para pensar em dizer não.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ou falo com os meus botões.

Tenho um segredo para vos confessar:
Eu canto no chuveiro.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

a culpa é do hipocampo.

Quero ir a correr telefonar-lhe e perguntar-lhe como está. A minha vontade era lá estar para lhe dar quentinho, carinho, o chá e os medicamentos. Mas não. Ao invés disso, estive a estudar psicologia, que já agora friso que a matéria que estive a estudar é horrível, sozinha em casa, com frio e a pensar "como será que ele está?".
Agora perguntei à minha mãe, por telefone "então, soubeste de alguma coisa? Como é que ele está?"; resposta da minha mãe "sim, filha, depois quando chegar a casa eu digo-te o que é o jantar."
Aii paizinho, porque tem de ser assim?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

é, é passado, mas vai estar sempre presente.

"Your words they make just a whisper
Your face is so unclear
I try to pay attention
And the words just disappear
Cuz it's always raining in my head
Forget all the things i should have said
So i speak to you in riddles
Cuz my words get in my way
I smoke the whole thing to my head
And feel it wash away
Cuz i can't take anymore of this
I wanna come apart
And did myself a little hole
Inside your precious heart
Cuz it's always raining in my head
Forget all the things i should have said
I am nothing more than
A little boy inside
That cries out for intention
That i always try to hide
Cuz i talk to you like children
Though i don't know how i feel
But i know i'll do the right thing
If the right thing is in fear
Cuz its always raining in my head
Forget all the things i should have said"

Estas palavras e o som desta música lembram-me do tempo em que ainda era tão inocente. E tu também. Eramos os dois tão ingénuos e estávamos tão apaixonados. Eu ainda sou muito inocente e ingénua e ainda estou apaixonada. E tu também. Mas esta música relembra-me momentos que passámos no nosso início. Naqueles momentos em que permanecíamos deitados, pelas 18h30 da noite, no Inverno, apenas com a luz do monitor do computador acesa e com esta música e outras (que também me marcaram e se fôr preciso publico aqui as letras de todas elas) a tocar baixinho, de modo a que apenas tu e eu conseguíssemos ouvir no nosso silêncio onde apenas os nossos lábios se moviam em consonância, os nossos corpos ainda tímidos agiam impulsivamente, ou por e simplesmente nada se movia à nossa volta. Apenas ouvíamos a música a sussurrar-nos ao ouvido, eu aproveitava o teu toque e tu o meu, estáticos que nem pedras, em estado extâse, porque não acreditávamos na coragem que tivemos para fazer fosse o que fosse que tivesse acabado de acontecer. No final, ganhávamos um pouco de coragem e olhávamonos, maravilhados um com o outro e com o tamanho de amor e paixão que estava escondido entre nós os dois e que apenas se libertava sem olhares nem censuras nestes momentos a sós, num sotão a que tu chamavas e era o teu quarto.
A vergonha e o embaraço instalavam-se nas nossas faces, no entanto, não deixavamos de nos olhar, de nos tocar, de sussurrar coisas que só nós sabemos.
Aquela luz, aquela música, aquele sítio, aqueles momentos, para sempre comigo.




(fica aqui o link da música de que falo, que já agora chama-se "Epiphany" e é dos Staind: http://www.youtube.com/watch?v=GwMCVa0t2wo)