domingo, 28 de fevereiro de 2010

vamos lá reflectir.

Às vezes penso se o mundo realmente acabasse em 2012. O que faria, dizia ou com quem quereria estar minutos antes de morrer? Sim, porque desastrada como eu sou não conseguiria safar-me. Já para não dizer que não sei nadar e, segundo o filme, a água cobre toda a terra, logo iriamos inundar e eu não seria excepção.

Mas, tentando responder às perguntas, sempre que as coloco a única pessoa que me vem à mente é ele. Aquele que eu tanto questiono se gosto ou não. Pois é. Pois bem, a verdade é que, de facto, é ele o primeiro a aparecer na minha cabeça. Não ponho em questão os meus pais ou o meu irmão, ou as minhas sobrinhas, ou os meus amigos. Esses eu sei de certeza que quereria estar perto deles para poder dizer-lhes uma vez mais que os amo. Mas ele... Ele, de quem tantas dúvidas tenho tido sobre o amor que tenho por ele.
É quando penso nisto que confirmo mais uma vez que ainda o amo. Já não sei se é um amor como antigamente, uma paixão tão grande que só nos víamos um ao outro. É um amor incondicional. Sim, é isso. Já não é aquela paixão fogosa (embora essa ainda viva adormecida em mim e muitas vezes tenha vontade de se libertar), agora é um carinho enorme, só preciso da presença dele, nada mais. É amor? Um amor mais adulto? A dúvida permanece.
Também me questiono se era capaz de retomar o nosso relacionamento. Ele também não é capaz. Acho que é por gostarmos demais um do outro e, por isso, não queremos magoar-nos. Somos especiais demais para nos estragarmos (eu, pelo menos, acho que ele é especial. acho que ele pensa o mesmo de mim, ou não?).

Amigos até 2012? Pois é, mais uma dúvida. Será que vou querer ser só amiga dele até 2012? Ou pior, será que vou querer sequer ser amiga dele até 2012?
A dúvida permanece.

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