sábado, 16 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.


Olho-me no espelho e sinto-me orgulhosa do que vejo. Não, não é um acto fútil. Quando me vejo ao espelho não vejo só como o meu cabelo está hoje, nem se a minha pele hoje está bonita ou não. Vejo a minha expressão, o meu olhar, o que ele transmite. -
O que vês?

Vejo uma Magda que, embora muito nova, já sabe muito. E embora saiba muito, sabe que é bem capaz de voltar a cometer erros antigos. Mas também vejo uma Magda feliz. Pois embora não tenha tudo o que quero, tenho tudo o que é preciso para me fazer feliz. -
Chama-se a isso ser casmurra. Se voltares a cometer os mesmos erros, então desculpa, mas estás a ser burra. E sim, tu tens tudo o que é preciso para seres feliz. Não precisas de mais nada.

Eu sei que sou burra ao fazê-lo, mas até agora ainda não voltei a fazê-lo. Por isso sinto-me feliz. Porque finalmente consigo resistir a outros encantos. Sinto-me forte. Sinto-me confiante. -
Até à bem pouco tempo caíste no erro de voltar a cometer erros anteriores.

Eu sei e arrependo-me. Não totalmente, mas arrependo-me. E como até hoje já fui enfrentada com várias possibilidades de falhar redondamente e não o fiz, sei que sou forte o suficiente para não repeti-los tão cedo. -
Mas foi difícil para ti resistires.

Foi, muito mesmo. Mas resisti. É ou não é importante? -
Sim, muito importante mesmo. Mas não cantes de galo tão cedo.

Sim, mas agora sinto-me feliz e com uma pontinha de sensação de importância que é capaz de pôr um sorriso nos meus lábios enorme. -
Eu sei.

Então se sabes, deixa-me estar. -
Está bem.




Amanhã digo-te como estás.

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