domingo, 7 de fevereiro de 2010

é, é passado, mas vai estar sempre presente.

"Your words they make just a whisper
Your face is so unclear
I try to pay attention
And the words just disappear
Cuz it's always raining in my head
Forget all the things i should have said
So i speak to you in riddles
Cuz my words get in my way
I smoke the whole thing to my head
And feel it wash away
Cuz i can't take anymore of this
I wanna come apart
And did myself a little hole
Inside your precious heart
Cuz it's always raining in my head
Forget all the things i should have said
I am nothing more than
A little boy inside
That cries out for intention
That i always try to hide
Cuz i talk to you like children
Though i don't know how i feel
But i know i'll do the right thing
If the right thing is in fear
Cuz its always raining in my head
Forget all the things i should have said"

Estas palavras e o som desta música lembram-me do tempo em que ainda era tão inocente. E tu também. Eramos os dois tão ingénuos e estávamos tão apaixonados. Eu ainda sou muito inocente e ingénua e ainda estou apaixonada. E tu também. Mas esta música relembra-me momentos que passámos no nosso início. Naqueles momentos em que permanecíamos deitados, pelas 18h30 da noite, no Inverno, apenas com a luz do monitor do computador acesa e com esta música e outras (que também me marcaram e se fôr preciso publico aqui as letras de todas elas) a tocar baixinho, de modo a que apenas tu e eu conseguíssemos ouvir no nosso silêncio onde apenas os nossos lábios se moviam em consonância, os nossos corpos ainda tímidos agiam impulsivamente, ou por e simplesmente nada se movia à nossa volta. Apenas ouvíamos a música a sussurrar-nos ao ouvido, eu aproveitava o teu toque e tu o meu, estáticos que nem pedras, em estado extâse, porque não acreditávamos na coragem que tivemos para fazer fosse o que fosse que tivesse acabado de acontecer. No final, ganhávamos um pouco de coragem e olhávamonos, maravilhados um com o outro e com o tamanho de amor e paixão que estava escondido entre nós os dois e que apenas se libertava sem olhares nem censuras nestes momentos a sós, num sotão a que tu chamavas e era o teu quarto.
A vergonha e o embaraço instalavam-se nas nossas faces, no entanto, não deixavamos de nos olhar, de nos tocar, de sussurrar coisas que só nós sabemos.
Aquela luz, aquela música, aquele sítio, aqueles momentos, para sempre comigo.




(fica aqui o link da música de que falo, que já agora chama-se "Epiphany" e é dos Staind: http://www.youtube.com/watch?v=GwMCVa0t2wo)

1 comentário:

  1. Por muito que lhe chamem "Passado", é sempre o que está mais presente quando estamos só nós e a nossa cosnciência.
    Vivemos mais o passado que o presente. Só nos damos conta do presente que perdemos quando olhamos para o passado.
    Mas mesmo assim, foi um bom passado, que vais ter sempre presente :)

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