quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

fui eu que te apalpei (o braço).

Era o que tu querias que eu sei. Olhaste para mim com um ar engatatão atrás daquele cortinado preto onde nos mantinha numa escuridão misteriosa. Apenas via os teus olhos nos meus. O tom da tua voz assustou-me em primeiro lugar e logo de seguida derreteu-me. Estava metade da turma atrás daquele cortinado, mas naquelas fracções de segundos foi como se não existissem.
Acordei para a vida e começei a reler as minhas (poucas, raras) falas. Tu fizeste o mesmo. Conversei com uma colega, tu quiseste atenção e meteste-te na conversa. Eu gozei contigo "mas e eu perguntei-te alguma coisa?". Ficaste com um ar tão envergonhado que até naquela escuridão eu vi.
Ou foi isto ou foram coisas da minha cabeça. Estava tão escuro que me posso ter enganado (smile daqueles traçinho pontinho traçinho hífen, é que pôr realmente o boneco aqui é muito de pita. mas pensando bem, escrever por extenso os símbolos é ainda pior.. traçinho pontinho traçinho hífen).


P.S: Este não é mais do mesmo. É mais do novo.

1 comentário:

solta-te