quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Hoje digo-te como estou.

Onde está a tua presença? Sinto falta do teu calor, da tua voz, do toque quente da tua mão na minha. Dos teus olhos a rirem para mim, dos seus tons esverdeados que tanto me encantam. Do teu sorriso e gargalhada contagiantes, que faria rir o mais cizudo. -
Isso é para mim?


Como deves calcular, não. -
Obrigadinha Magda, pela parte me toca.


De nada. -
Estamos então a falar dele?


Sim. -
Como estás hoje?


Não sei como explicar, a sensação é boa, reconfortante, mas ainda não sei se durará. -
Dura se quiseres.


Eu sei. Vou fazer por isso. -
Conseguirás.


Vou confiar. -
Confia.


É estranho, porque sinto falta dele, sei do que se passa na vida dele e mesmo assim não me sinto triste. Quer dizer, tenho uma pitada de tristeza a enfernizar-me, mas eu não lhe dou importância. -
Não dês. Não a alimentes. És a Magda, não te esqueças disso.

Não, não esqueço. Agora mais do que nunca, não esqueço. -


Chove que se desunha hoje. -
Pois chove.







Amanhã digo-te como estás.

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